A Franja da Angélica: Versatilidade e Naturalidade que Ditam Tendência

Como a franja cortininha se tornou o detalhe perfeito para atualizar o visual com estilo e autenticidade

A franja adotada pela Angélica virou assunto nas redes sociais e já influencia pedidos nos salões pelo Brasil. O interessante é que ela não está presa a um único estilo. Embora tenha como base a franja cortininha — também vista em versões mais abertas, mais fechadas ou até com inspiração butterfly — Angélica vem usando o corte de maneiras diferentes: ora dividida ao meio, ora levemente jogada para um dos lados, ora com o centro mais fechado. Essa versatilidade permite mudar a moldura do rosto com pequenos ajustes, e ela utiliza isso com muita estratégia na construção da própria imagem.

Segundo a visagista Kelly Taise, do Espaço Hi, essa escolha conversa diretamente com um movimento maior da beleza atual: a retomada de um visual mais natural, fluido e espontâneo. “A gente vive uma fase em que a beleza está mais solta, mais real. Cortes com caimentos leves, fluídos e aquela aparência sem esforço estão em alta — e a franja funciona como a cereja do bolo dentro desse contexto”, explica Kelly Taise.

Além disso, referências retrô dos anos 70 e do final dos anos 90, somadas à estética boho, estão moldando um estilo global que já aparece forte no exterior e agora ganha ainda mais espaço no Brasil. É essa mistura de naturalidade com nostalgia que coloca as franjas novamente no centro das tendências.

Por que tanta procura?
Para Kelly, a escolha de Angélica reforça esse momento. “É uma franja elegante, moderna e com um caimento natural que valoriza o rosto sem pesar. Ela tem essa versatilidade que permite variar a moldura do rosto só mudando o jeito de arrumar”, destaca.

Celebridades como Selena Gomez, Dakota Johnson e Bruna Marquezine já investiram em versões diferentes do corte, reforçando o retorno das franjas como um detalhe certeiro para atualizar o visual.

Segundo a visagista Kelly Taise, o segredo para uma franja funcionar em qualquer pessoa está em ajustar o desenho ao formato do rosto. Para ela, praticamente todo mundo pode usar franja — o que muda é a forma de adaptá-la.

“A franja é totalmente ajustável. A gente decide se ela será mais curta, média ou longa, mais aberta ou mais fechada, de acordo com as proporções do rosto e com o efeito que a pessoa quer transmitir”, explica Kelly.

Esse olhar permite equilibrar volumes, valorizar pontos fortes e criar uma moldura que harmoniza o conjunto. Pequenos ajustes fazem diferença: uma abertura mais suave pode alongar, enquanto uma versão mais cheia traz presença; uma franja mais longa suaviza traços, enquanto a curta pode dar mais personalidade.

É justamente essa versatilidade que mantém as franjas em alta — elas se adaptam ao estilo individual sem perder naturalidade.

Kelly reforça que esse formato é facilmente ajustável — seja pelo comprimento (curto, médio ou longo), seja pela maneira como a abertura central é construída. “Isso permite personalização real. Ela contorna suavemente as laterais, ilumina a expressão e abre o olhar. Pequenas mudanças na modelagem já transformam o efeito”, afirma.

“A franja não tem idade. Ela suaviza sinais na testa e traz leveza ao visual”, reforça Kelly. A chave é considerar o estilo de vida e as proporções do rosto.

Quem deve evitar?
Há, porém, casos em que a curtain franja exige mais cautela. Kelly explica: “Cabelos muito cacheados ou crespos, ou com rodamuinho na região frontal, podem precisar de uma finalização mais detalhada. Fios muito oleosos podem pesar e aumentar a oleosidade da pele, principalmente na testa.”

Kelly costuma orientar que não existe o “você não pode ter franja”; existe o desenho correto para cada pessoa. “O que importa não é proibir — é calcular o corte para que ele trabalhe a favor das proporções do rosto e da rotina de cada um”, orienta Kelly.

É tendência?
Para a especialista, a escolha de Angélica acompanha o que já vem acontecendo no mercado. “A franja voltou há algum tempo e agora se firma de vez. É um corte que acompanha essa estética natural, retrô e até boho que está em alta. Além disso, funciona quase como um acessório do rosto: dependendo de como você ajeita, a expressão muda completamente”, explica.

Manutenção simples e rápida
O ideal é fazer pequenos ajustes a cada quatro a seis semanas para manter o caimento. Em casa, uma escova leve e protetor térmico já são suficientes para realçar o movimento.

Com naturalidade, versatilidade, suavidade e uma forte influência de tendências globais, a franja da Angélica se destaca como uma das apostas mais desejadas da temporada — e, segundo Kelly Taise, deve continuar em alta por bastante tempo.

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Por Ana Carolina Gaivota

Artigo de opinião

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