Vacina contra herpes-zóster pode reduzir risco de demência em idosos, revela estudo

Um estudo recente realizado no País de Gales trouxe uma descoberta promissora para a saúde dos idosos: a vacina contra herpes-zóster não apenas previne a doença, mas também pode diminuir o risco de desenvolvimento de demência. A pesquisa acompanhou cerca de 280 mil pessoas idosas ao longo de sete anos, revelando que aqueles que receberam a imunização tiveram 20% menos probabilidade de desenvolver demência em comparação com os não vacinados.

Essa investigação foi possível graças a um programa de vacinação implementado na região, que criou um cenário ideal para o acompanhamento longitudinal dos participantes. Os resultados, publicados na revista científica Nature e liderados pela Universidade Stanford, reforçam a importância da vacinação como uma estratégia de saúde pública não só para evitar doenças infecciosas, mas também para preservar a saúde cognitiva na terceira idade.

A geriatra Dra. Maísa Kairalla, presidente da Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), destaca a relevância desse achado para as recomendações atuais de vacinação para idosos. Segundo ela, a imunização pode ser uma aliada importante na prevenção de condições que afetam a qualidade de vida na velhice.

A SBGG, fundada em 1961, é uma entidade dedicada a reunir profissionais interessados em Geriatria e Gerontologia, promovendo o desenvolvimento científico e o aprimoramento contínuo para garantir um envelhecimento digno e saudável. O estudo reforça o papel fundamental da vacinação dentro desse contexto, ampliando seu impacto para além da proteção contra o herpes-zóster.

Esses dados, divulgados pela assessoria de imprensa, trazem um novo olhar sobre a vacinação na população idosa, incentivando a adesão e a conscientização sobre seus múltiplos benefícios. Cuidar da saúde mental e cognitiva é essencial para um envelhecimento com qualidade, e a vacina contra herpes-zóster surge como uma importante aliada nessa jornada.

Para as mulheres que buscam informações confiáveis sobre saúde e bem-estar, essa descoberta evidencia como a prevenção pode ser uma poderosa ferramenta para manter a autonomia e a qualidade de vida ao longo dos anos. A imunização, portanto, deve ser vista não apenas como proteção contra doenças, mas também como um investimento na saúde integral da mulher idosa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA