Projeto fortalece religiões de matrizes africanas e impacta mais de 1.700 pessoas no Rio

Iniciativa promove cultura, formação e combate ao racismo religioso na Mangueira e terreiros do Rio de Janeiro

Em 2025, o Instituto Hoju, em parceria com a Cia de Aruanda e com o apoio do Ministério da Igualdade Racial e do deputado federal Chico Alencar, desenvolveu o Projeto de Fortalecimento das Religiões de Matrizes Africanas. A iniciativa impactou aproximadamente 1.700 pessoas na Mangueira e em terreiros do Rio de Janeiro, reafirmando a importância das tradições ancestrais e o papel das comunidades tradicionais como espaços de resistência, cuidado e produção de conhecimento.

O projeto promoveu uma programação diversificada que integrou formação, cultura e o enfrentamento ao racismo religioso. Foram oferecidas oficinas de percussão, modelagem, corte e costura, contação de histórias, canto e musicalização infantil, além de cursos específicos sobre comunicação e mídias sociais. Jovens em cumprimento de medidas socioeducativas participaram da criação de conteúdos audiovisuais relacionados às matrizes africanas, ampliando seu repertório expressivo e fortalecendo vínculos comunitários.

Além das oficinas, o projeto contou com ciclos de palestras que abordaram temas essenciais como o feminino em África sob a perspectiva de Oyá, educação antirracista, racismo linguístico e os alfabetos afro-brasileiros. Essas reflexões foram aprofundadas por meio de visitas a equipamentos culturais, promovendo um diálogo entre a cultura africana e a formação cultural brasileira.

No campo artístico, destacaram-se os espetáculos “O Menino Omolu” e “Solaninho”, que reforçam a oralidade, a memória afro-brasileira e a contação de histórias como ferramentas de cura e preservação da identidade. As atividades ocorreram tanto no Morro da Mangueira quanto em terreiros, fortalecendo saberes tradicionais e consolidando redes comunitárias que mantêm vivas práticas ancestrais.

O Instituto Hoju, que atua desde 1998 com base nos ensinamentos de Vó Jacinta da Mangueira, acredita que “a palavra é a base dos valores da ética, atravessando acordos formais e guiando para uma conexão genuína”. Por isso, o instituto oferece cursos, consultorias e grupos de pesquisa, sempre empenhado em levar conhecimento para quem deseja aprender e valorizar suas raízes.

Este projeto reafirma a potência das comunidades religiosas de matrizes africanas como guardiãs da história, espiritualidade e conhecimento, contribuindo para a promoção da igualdade racial e para a construção de uma sociedade que reconhece e valoriza suas origens africanas.

Conteúdo produzido com dados da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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