Ministério da Saúde lança programa para qualificar profissionais técnicos do SUS

O Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Formação Técnica para o SUS (Formatec-SUS), uma iniciativa que visa expandir e descentralizar a oferta de cursos e especializações técnicas alinhadas às necessidades das redes prioritárias de atenção à saúde. A medida, oficializada pela Portaria GM/MS nº 9.038, publicada em 4 de dezembro de 2025, tem como objetivo qualificar as equipes dos serviços de saúde em áreas estratégicas e regiões prioritárias do país.

No primeiro ciclo do programa, que vai de 2025 a 2026, serão disponibilizadas mais de 6 mil vagas para cursos técnicos e 15 mil para especialização técnica. Essas oportunidades estão articuladas ao programa Agora tem Especialistas (ATE), que busca qualificar e ampliar os serviços de saúde oferecidos à população.

O primeiro curso a ser realizado no âmbito do Formatec-SUS é o de Técnico em Órteses e Próteses, direcionado tanto a trabalhadores do SUS quanto a jovens e adultos interessados em formação técnica na área da saúde. Em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), em dezembro serão beneficiados 139 profissionais que atuam nas Oficinas Ortopédicas do SUS, além de novos profissionais que irão compor a Rede de Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência.

Segundo Felipe Proenço, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, “esse programa foi um pleito do presidente Lula e dos movimentos sociais por mais formação na área de saúde. A iniciativa vem somar às ações dos programas ATE e Mais Médicos, que viabilizaram a implementação de mais de 53 mil equipes multiprofissionais na atenção primária, nos 5.571 municípios do país.” Ele destaca ainda que o programa contribuirá para reduzir o tempo de espera por atendimentos, ampliando vagas em Unidades Básicas de Saúde e nos atendimentos em telessaúde.

Essa ação representa um avanço importante para o SUS, pois fortalece a capacitação técnica dos profissionais que atuam diretamente na atenção à saúde da população, especialmente em regiões que demandam maior suporte e especialização.

As informações foram obtidas por meio da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde. Para mais detalhes, acesse o site oficial do Ministério.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA