Exercício Sistêmico: Um Caminho de Amor, Ética e Escuta Profunda no Trabalho com Pessoas

Psicóloga Rose Militão destaca a importância da sensibilidade e da responsabilidade na prática das Constelações Sistêmicas

Com base em dados da assessoria de imprensa, a psicóloga Rose Militão apresentou, durante a 8ª edição do Projeto Autoria promovido pelo Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas (CECS), seu livro “Exercícios Sistêmicos para o trabalho com pessoas”. O evento, mediado pela psicóloga Yolanda Freire, destacou a prática dos exercícios sistêmicos como um verdadeiro treino de amor, ética e escuta, essencial para quem atua com pessoas.

Rose Militão, especialista em Constelação Sistêmico-Familiar, enfatizou que os exercícios sistêmicos não são simples dinâmicas de grupo, mas sim práticas que operam no movimento fenomenológico, acolhendo o que emerge no campo e respeitando o ritmo de cada participante. Diferente das dinâmicas tradicionais, que possuem início, meio e fim definidos, os exercícios sistêmicos propõem um encontro aberto entre facilitador, grupo e fenômeno, sem a imposição de um resultado final.

A psicóloga ressaltou que a formação do constelador exige uma combinação delicada entre percepção, sintonia, manejo da intuição e organização cognitiva. Para ela, o exercício sistêmico prepara o campo interno do facilitador para o encontro com o outro, provocando uma escuta ética e transformadora. “Para onde vai o meu amor?” é a pergunta central na prática das Constelações Familiares Sistêmicas, que busca incluir quem está excluído no sistema.

Durante o encontro, Yolanda Freire destacou a postura ética presente no livro, especialmente na forma como Rose aborda os limites pessoais dos participantes, como no exercício “Queridos pais, abençoe o seu filho”. A mediadora reforçou que respeitar o ritmo e a história de cada pessoa é fundamental para a prática responsável, e que a retirada ou suspensão da participação não representa fracasso, mas sim uma escuta interna necessária.

Rose também compartilhou sua trajetória, marcada pela transição do pragmatismo organizacional para a vivência fenomenológica das Constelações, e o desafio de integrar teoria e experiência. Ela reconheceu a importância do estudo sistemático e da reflexão para evitar que vivências intensas se tornem meras repetições ritualísticas.

Além disso, a psicóloga falou sobre o medo comum da exposição profissional e a necessidade de coragem para ocupar seu lugar no campo das Constelações Sistêmicas, sustentada pelo amor e rigor no trabalho. Ela acredita que o exercício sistêmico é um espaço de iniciação e amadurecimento pessoal, que prepara o facilitador para atuar com responsabilidade e sensibilidade.

Por fim, Rose Militão compartilhou uma reflexão inspiradora: “Quando você começa a caminhar, o caminho aparece”, citando o poeta sufi Rumi. Seu livro nasce desse gesto de entrega, convidando profissionais a um trabalho que respeita o humano em suas potências e fragilidades, com ética, amor e escuta profunda.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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