Brasileiros priorizam economia em 2025 e transformam hábitos para driblar a crise
Do básico ao simbólico, o país busca cortar gastos e repensar o consumo em todas as áreas da vida
Em 2025, o brasileiro vive um momento de intensa busca por economia em todos os aspectos da vida. Segundo dados do levantamento anual Google Year in Search, que analisa as pesquisas que mais cresceram ao longo do ano, o interesse por formas de reduzir gastos se espalhou do básico ao simbólico. Energia, água, dados móveis, material escolar, combustível, ingressos para a Disney e até cerimônias de casamento estão entre os temas que mais despertaram a atenção nas buscas online.
A Me Poupe!, referência em educação financeira, interpreta esse fenômeno como um termômetro do humor financeiro do país e um reflexo da pressão que a alta do custo de vida exerce sobre as famílias brasileiras. “Ninguém pesquisa como economizar energia, água do vaso sanitário ou bateria porque está com tempo livre entre uma reunião e outra. A pessoa pesquisa porque sente o dinheiro escorrer entre os dedos”, explica Nathalia Arcuri, fundadora da Me Poupe!. Ela alerta para o risco de soluções improvisadas: “Quando o orçamento aperta, o país inteiro fica mais criativo. Só que criatividade sem informação vira gambiarra. E pode sair caro.”
O padrão de buscas revela que a preocupação com a economia não está restrita a uma faixa de renda ou região específica. A redução de gastos domésticos, o aumento da autonomia dos aparelhos eletrônicos e a minimização das contas fixas são prioridades para muitos brasileiros. Para Fernando Schmitt, CEO da Me Poupe!, “a economia virou autodefesa”, já que o impacto cumulativo das microdespesas está mudando decisões cotidianas.
Além das necessidades básicas, desejos e sonhos também entram na lista de prioridades para economizar. As buscas relacionadas a cortes em viagens à Disney e cerimônias de casamento cresceram significativamente, mostrando uma mudança cultural importante. “Casamento e Disney sempre foram tratados como projetos sagrados. Ninguém ousava falar em economizar nisso. Agora as pessoas querem manter o sonho vivo sem comprometer a saúde financeira. Isso é maturidade econômica”, comenta Nathalia Arcuri.
O economista Gean Duarte, especialista em Renda Fixa da Me Poupe!, destaca que as buscas refletem um consumidor atento não só ao bolso, mas também ao impacto ambiental. “Quando alguém procura como economizar água do vaso sanitário, essa pessoa observa a própria rotina com precisão. Ela entende que a conta de água cresce e que existe impacto ambiental. Essa soma entre bolso e sustentabilidade já faz parte das decisões financeiras do dia a dia.”
Em resumo, o Brasil de 2025 está em um processo de reorganização financeira, convivendo com a pressão dos preços e a instabilidade econômica, mas mostrando um consumidor mais consciente, questionador e disposto a ajustar hábitos para manter a autonomia. Como conclui Gean Duarte, “a inflação não está sob nosso controle. O consumo, sim.”
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



