Fadiga Cognitiva em Dezembro: Entenda por que o cansaço mental aumenta no fim do ano
Saiba como a sobrecarga mental típica de dezembro afeta o cérebro e o corpo, e descubra estratégias para aliviar esse desgaste.
Com a chegada de dezembro, muitas pessoas sentem um aumento significativo no cansaço mental, conhecido como fadiga cognitiva. Esse fenômeno, que compromete funções como atenção, memória, organização e regulação emocional, é resultado da sobrecarga provocada pelo acúmulo de tarefas, decisões e responsabilidades típicas do fim do ano.
De acordo com a neuropsicóloga Aline Graffiette, o cérebro tem um limite de processamento. “Quando acumulamos muitas tarefas, decisões e responsabilidades, especialmente em um curto espaço de tempo, entramos em uma sobrecarga cognitiva. É por isso que, em dezembro, as pessoas relatam mais lapsos de memória, irritabilidade, dificuldade de foco e sensação de ‘cabeça cheia’”, explica.
O estilo de vida contemporâneo, marcado pela multitarefa e pela pressão constante por produtividade, contribui para esse desgaste. “Passamos o ano inteiro funcionando no modo acelerado e, quando o fim do ano chega, existe uma cobrança interna e externa para ‘fechar tudo’, o que aumenta ainda mais a exigência sobre o nosso sistema executivo — a parte do cérebro responsável por planejamento, tomada de decisões, priorização e controle emocional”, afirma a especialista.
Além do impacto mental, a fadiga cognitiva afeta o corpo como um todo. Aline destaca que “quando o cérebro está exausto, todo o organismo sente. O sono fica prejudicado, a ansiedade aumenta, e tarefas simples parecem mais difíceis. Não é falta de competência — é fisiologia. O cérebro precisa de pausas para reorganizar informações e recuperar energia”.
O fim do ano também traz fatores emocionais que intensificam o cansaço, como balanços pessoais, expectativas para o próximo ciclo e pressões sociais relacionadas a encontros familiares e festividades. “Muitas pessoas chegam a dezembro com a sensação de que precisam dar conta de múltiplos papéis ao mesmo tempo. É um período que combina demandas práticas com cargas emocionais, e isso contribui para o esgotamento”, observa a neuropsicóloga.
Para minimizar os efeitos da fadiga cognitiva, Aline recomenda algumas estratégias simples, porém eficazes: pausas programadas, organização das tarefas por prioridade, redução do excesso de estímulos e, principalmente, momentos de descanso real. “O cérebro não se recupera enquanto continua recebendo estímulos. A pausa verdadeira — longe do celular, do trabalho e das cobranças — é essencial para restaurar a energia mental. Entrar em janeiro mais equilibrado depende das escolhas que fazemos em dezembro”, reforça.
Com maior conscientização sobre o tema, espera-se que pessoas e empresas adotem práticas mais saudáveis na reta final do ano, prevenindo o esgotamento e favorecendo um início de ciclo mais leve e produtivo.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



