Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: o esporte adaptado como caminho para inclusão e superação
Conheça as histórias inspiradoras de atletas de paraesgrima que transformam desafios em conquistas
No dia 3 de dezembro, celebramos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992. Esta data é fundamental para refletirmos sobre os desafios enfrentados por pessoas com deficiência, além de incentivar ações que promovam a acessibilidade, a igualdade e o combate ao capacitismo — preconceito e discriminação social contra esse grupo.
O esporte adaptado surge como uma ferramenta poderosa para a inclusão social, a reabilitação e o fortalecimento da autoestima. Através da prática esportiva, atletas com deficiência demonstram resiliência e superação, desafiando as limitações impostas pela sociedade. Dois exemplos inspiradores são Carminha de Oliveira e Izaías Monteiro, atletas brasileiros de paraesgrima que transformaram suas histórias de vida em trajetórias de sucesso.
Carminha enfrentou a atrofia na parte inferior da perna direita desde os três anos, causada por uma vacina de poliomielite vencida. Já Izaías ficou paraplégico em 2008, após um acidente com arma de fogo que lesionou sua vértebra T5. Para ambos, a deficiência não foi um obstáculo, mas sim um novo caminho de oportunidades.
Na paraesgrima, Carminha é a atleta com mais vitórias na categoria A, destinada a competidores com mobilidade no tronco e bom equilíbrio. Ela é a única paranaense com duas participações em Paralimpíadas. “A esgrima me abriu portas e me deu oportunidades. Através do esporte pude fazer minha graduação em Assistência Social e conhecer vários países”, compartilha Carminha.
Izaías, por sua vez, é tricampeão da Copa Brasil de Sabre na Categoria B e vice-campeão brasileiro de Espada na mesma categoria, com títulos conquistados em 2022, 2023 e 2025. Atualmente, ocupa o 1º lugar no ranking nacional de Sabre B e o 3º no de Espada B. Em novembro, representou o Brasil na Copa do Mundo da Tailândia. Ele relata: “Depois do acidente que me deixou sem os movimentos da parte inferior eu passei por um longo período de depressão. A canoagem foi o primeiro esporte que pratiquei, mas foi na paraesgrima que me encontrei como atleta e me sinto realizado.”
O Brasil tem se destacado no cenário paralímpico mundial, ocupando posições de destaque nos últimos Jogos Paralímpicos. Em Tóquio 2020, o país conquistou 22 medalhas de ouro e 72 pódios, igualando seu recorde do Rio 2016. Nos Jogos de Paris 2024, superou essa marca, terminando no Top 5 do quadro de medalhas, com 25 ouros e 89 medalhas no total.
Para Clodoaldo Zafatoski, vice-presidente do Fundo Municipal de Esportes e atleta de paraesgrima, investir no esporte adaptado é acreditar no futuro. “Muitas pessoas não têm possibilidade de escolha em suas vidas até que o esporte proporcione um novo caminho. Olhar para a pessoa com deficiência e entender as necessidades, dentro e fora do esporte, é de extrema importância para a sociedade. Todo movimento em prol da inclusão esportiva é capaz de criar referências positivas e transformar vidas.”
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa e reforça a importância do esporte adaptado como ferramenta de inclusão, superação e transformação social para pessoas com deficiência.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



