Como identificar o sofrimento emocional infantil em conflitos entre pais

Entenda os sinais da alienação parental e saiba como proteger a saúde emocional das crianças

Conflitos entre pais após a separação podem deixar marcas profundas no emocional das crianças. Quando expostas a disputas, acusações ou afastamentos forçados de um dos genitores, elas manifestam sinais claros de sofrimento, como regressões, irritabilidade, tristeza persistente e falas que não condizem com a idade. Esses comportamentos são indicativos da alienação parental, um problema sério que exige atenção imediata dos responsáveis e da Justiça.

De acordo com a advogada especializada em Direito de Família Michele Gheno Pacheco, a alienação parental é uma agressão invisível que destrói vínculos afetivos e compromete a saúde mental da criança, deixando marcas que podem perdurar até a vida adulta. A Lei 12.318/2010 define como alienação parental qualquer ato que dificulte ou prejudique a convivência da criança com um dos genitores, incluindo omissão de informações, falsas acusações e indução de sentimentos negativos contra o outro responsável.

A psicóloga perinatal Rafaela Schiavo destaca que, mesmo sem discussões diretas, o ambiente emocional instável causado pelos conflitos entre os pais afeta a criança. “Ela passa a lidar com sentimentos que não pertencem a ela, gerando confusão, insegurança e medo”, explica. Entre os sinais de alerta estão mudanças bruscas no comportamento, como regressões, recusa em conviver com um dos pais e falas adultizadas como “ele não me ama”. Esses sintomas refletem o impacto emocional do conflito e a ruptura do vínculo afetivo.

Para proteger a criança, é fundamental que os responsáveis evitem desqualificar o outro genitor na frente dela, não a coloquem no papel de mensageira e mantenham uma rotina estável e previsível. Explicar a situação de forma simples, sem sobrecarregar emocionalmente a criança, e garantir que ela se sinta amada por ambos os lados são medidas essenciais para reduzir a ansiedade e o sofrimento.

Quando os sinais de alienação parental persistem, é importante buscar apoio psicológico e orientação jurídica especializada. A legislação prevê medidas como advertência, acompanhamento psicológico, alteração de guarda e, em casos graves, suspensão da autoridade parental. O tempo é um fator determinante, pois meses de afastamento podem consolidar danos emocionais significativos.

Além disso, a advogada ressalta que a prática da alienação parental pode configurar abuso psicológico, com consequências civis e penais para o genitor que a pratica. Enquanto o processo judicial ocorre, a prioridade deve ser preservar a rotina, o vínculo e a saúde emocional da criança. Ferramentas como mediação familiar e oficinas de parentalidade são importantes para reabrir canais de diálogo e evitar que a criança seja usada como instrumento do conflito.

O sofrimento emocional infantil em cenários de conflito familiar não é um problema privado, mas social. Crianças feridas emocionalmente enfrentam dificuldades que afetam sua vida escolar, social e futura, impactando toda a comunidade. Por isso, a proteção do vínculo afetivo e o cuidado emocional são responsabilidades dos adultos, que devem agir com urgência para garantir o bem-estar das crianças.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, trazendo informações essenciais para que famílias e profissionais possam identificar e agir diante da alienação parental, protegendo a infância e promovendo um ambiente saudável para o desenvolvimento emocional das crianças.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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