Câncer de pele: saiba identificar manchas suspeitas e proteger sua pele

O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar da alta incidência, a boa notícia é que ele é um dos tipos mais preveníveis e apresenta mais de 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam que, em 2025, serão registrados cerca de 704 mil novos casos no país, representando aproximadamente 30% de todos os cânceres.

De acordo com o dermatologista do IBCC Oncologia, Dr. Aldo Toschi, a principal causa do câncer de pele é a exposição à radiação ultravioleta (UV). “Na maioria dos casos, ele pode ser evitado com a mudança de hábitos simples e diários. A radiação UV é o principal fator de risco, e a conscientização sobre o uso correto de barreiras protetoras pode salvar vidas”, destaca.

Para identificar manchas suspeitas, o médico recomenda o autoexame mensal da pele, observando qualquer alteração em pintas ou o surgimento de novas lesões. A regra do ABCDE é uma ferramenta importante para facilitar essa identificação:
– Assimetria: quando os lados da mancha não são iguais;
– Bordas: contornos irregulares ou mal definidos;
– Cor: presença de várias cores na mesma pinta, como preto, vermelho e marrom;
– Diâmetro: manchas maiores que 6 mm;
– Evolução: mudanças no tamanho, forma, cor ou sintomas como coceira e sangramento.

Além do autoexame, a prevenção diária é fundamental. Pessoas de pele clara ou com histórico familiar de câncer de pele devem redobrar os cuidados, usando protetor solar com fator de proteção (FPS) 30 ou superior, que proteja contra raios UVA e UVB. A aplicação deve cobrir todas as áreas expostas, como orelhas, pescoço e lábios, cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol, e ser reaplicada a cada duas horas ou após contato com água ou suor intenso.

Evitar a exposição solar entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa, também é essencial. Complementar a proteção com chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV e roupas com fator de proteção ultravioleta (FPU) reforça a segurança da pele.

Outro ponto importante para a saúde da pele é manter uma alimentação equilibrada, rica em antioxidantes como vitaminas A, C e betacaroteno, que ajudam a fortalecer a defesa do organismo.

Por fim, a consulta anual ao dermatologista é recomendada, especialmente para quem tem maior risco ou histórico pessoal da doença. “Qualquer ferida que não cicatrize em até quatro semanas é um sinal de alerta e deve ser avaliada por um médico imediatamente”, alerta o Dr. Toschi.

Com informações da assessoria de imprensa do IBCC Oncologia, este conteúdo reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para garantir a saúde da pele e a qualidade de vida das mulheres.

Cuide-se, observe sua pele e não deixe de consultar um especialista regularmente!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA