Mulheres e Jovens Sucessores Impulsionam a Filantropia em Family Offices no Brasil

Estudo revela crescimento da filantropia como estratégia de impacto e legado em famílias de alta renda

A filantropia vem ganhando espaço significativo nas famílias de alta renda no Brasil, impulsionada principalmente por mulheres e jovens sucessores. Um estudo recente, divulgado pela assessoria de imprensa, revela que 25% dos Multi Family Offices (MFOs) apontam as mulheres como protagonistas na pauta de impacto social, enquanto 47% destacam os sucessores como líderes dessa transformação.

O levantamento “Perspectivas e Oportunidades da Filantropia em Family Offices” é o mais abrangente já realizado no país sobre o tema. Foram entrevistados 70 Family Offices e 23 famílias filantrópicas entre agosto e outubro de 2025, trazendo dados inéditos sobre como grandes patrimônios estruturam sua atuação social, legado e estratégia de impacto.

Segundo a pesquisa, 77% das famílias doam com o objetivo de gerar transformação social real, superando motivações tradicionais como reputação ou obrigação. Além disso, 55% enxergam a filantropia como um meio de transmitir valores entre gerações, reforçando seu papel na sucessão familiar. No entanto, 78% das famílias acreditam que seus Family Offices ainda não estão preparados para apoiar adequadamente esse processo, evidenciando um desafio para o setor.

O estudo destaca que, apesar do crescimento do número de Family Offices formais – que aumentou 82,5% em três anos, segundo a ANBIMA –, o tema filantropia ainda é tratado de forma reativa ou nem é abordado em 23% dos casos. A falta de tempo e priorização, além do desconhecimento sobre como iniciar ações filantrópicas, são os principais entraves.

As estruturas de Family Office, que administram patrimônios que podem ultrapassar R$1 bilhão, atuam cada vez mais como pontes entre riqueza e propósito. O estudo aponta que a maturidade da filantropia nessas instituições está no suporte que oferecem para alinhar capital, propósito e impacto, indo além da simples gestão financeira para se tornar um parceiro estratégico na construção de legado.

Outro dado relevante é que, globalmente, 70% das fortunas que serão herdadas até 2048 estarão nas mãos de mulheres, o que reforça a importância do protagonismo feminino no Brasil. Essa transição representa uma nova forma de olhar o patrimônio, focada na coerência entre o que se tem e o que se faz, e não apenas na reputação.

Por fim, o estudo aponta tendências para o amadurecimento da filantropia nos Family Offices, como a transformação do conhecimento técnico em consultoria estratégica, a criação de processos que provoquem conversas sobre propósito e a integração de métricas de impacto socioambiental aos relatórios financeiros. Com isso, a filantropia tende a se tornar um diferencial competitivo, medindo o sucesso não só pelo patrimônio, mas pelo impacto positivo gerado.

Este movimento reforça a importância do engajamento feminino e das novas gerações na construção de um futuro mais consciente e alinhado aos valores familiares. A filantropia, assim, emerge como um caminho para fortalecer laços, transmitir valores e gerar transformação social duradoura.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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