Intercâmbio nas férias: como garantir uma experiência segura e transformadora para seu filho nos Estados Unidos

Planejamento, escolha do programa e preparo cultural são essenciais para que o intercâmbio seja um investimento no futuro acadêmico e pessoal dos jovens brasileiros

Aproveitar o período de férias para realizar um intercâmbio é uma excelente oportunidade para jovens brasileiros aprimorarem o inglês, vivenciarem uma nova cultura e desenvolverem habilidades pessoais e acadêmicas. Segundo dados do relatório Open Doors 2024, do Departamento de Estado dos EUA, o Brasil ocupa a 9ª posição entre os países que mais enviam estudantes para instituições de ensino nos Estados Unidos, com 16.877 alunos matriculados em 2023.

Para as famílias que consideram essa experiência para seus filhos, o planejamento é essencial. Guilherme Vieira, CEO da On Set Consultoria Internacional, empresa especializada em vistos americanos e negócios nos Estados Unidos, destaca que o primeiro passo é obter o visto correto. “Para os intercambistas, os principais tipos incluem o F-1, destinado a alunos matriculados em programas acadêmicos em tempo integral, como cursos de inglês, ensino médio, graduação e pós-graduação, sendo o visto mais comum para intercâmbio educacional; o M-1, voltado para quem deseja realizar estudos não acadêmicos ou vocacionais, como cursos técnicos ou profissionalizantes; e o J-1, utilizado em programas de intercâmbio cultural, incluindo work and travel, estágios e programas de estudo e trabalho”, explica.

A próxima etapa é escolher o programa adequado. Existem diversas opções, como cursos de inglês, programas de high school e summer camps, que variam em duração, custo e objetivos pedagógicos. “Os intercâmbios nos Estados Unidos acontecem ao longo de todo o ano, mas alguns períodos são mais populares devido à estrutura acadêmica e às férias escolares. O semestre de outono (Fall Term), que inicia entre agosto e setembro, é o período mais procurado para intercâmbios acadêmicos. Já o da primavera (Spring Term), começando entre janeiro e fevereiro, oferece uma alternativa para quem não pôde ingressar no outono. As férias de verão (Summer Vacation), geralmente entre junho e agosto, são ideais para programas de curta duração, como cursos intensivos de inglês ou summer camps, enquanto o Winter Break, entre dezembro e janeiro, também é bastante procurado para programas curtos”, explica Vieira. “É importante planejar com antecedência, considerando o tempo necessário para obtenção do visto e a disponibilidade de vagas nos programas desejados”, ressalta o executivo.

A escolha da cidade também é fundamental. Destinos como Nova York, Boston, Los Angeles, Miami e San Diego são populares entre os brasileiros. Cada cidade oferece características únicas: Nova York é conhecida por sua diversidade cultural e oportunidades acadêmicas; Boston, por sua tradição educacional; Los Angeles, por sua indústria de entretenimento; Miami, por seu clima e proximidade com o Brasil; e San Diego, por seu ambiente descontraído e clima ameno.

Além da escolha do programa e destino, é importante que os pais preparem seus filhos para a experiência. A adaptação cultural, a convivência com pessoas de diferentes nacionalidades e a independência são aspectos que podem gerar desafios. “É recomendável que os jovens participem de cursos preparatórios antes da viagem, que abordem temas como etiqueta cultural, segurança, alimentação e organização pessoal. O intercâmbio é uma experiência transformadora, não apenas para o estudante, mas para toda a família. Ele proporciona crescimento pessoal, amplia horizontes e fortalece laços”, explica Vieira.

Ao vivenciar outro país, o jovem desenvolve habilidades fundamentais para o mundo moderno: capacidade de adaptação, pensamento crítico, autonomia, networking global e coragem para enfrentar desafios, competências que serão úteis tanto para quem deseja construir uma carreira sólida quanto para quem sonha em empreender, abrir negócios nos Estados Unidos, proteger patrimônio, investir ou faturar em dólar. Além disso, ao retornar, o estudante traz consigo uma bagagem cultural e intelectual que transforma sua vida e a vida de todos ao redor. A convivência familiar se enriquece com novas perspectivas, novas referências e uma visão de mundo muito mais ampla. Estudar fora não muda apenas o aluno, muda o ambiente em que ele vive, eleva a mentalidade da família e desperta uma compreensão mais profunda sobre cultura, sociedade, negócios e futuro.

Para os pais, o intercâmbio vai muito além de uma viagem. É um investimento estratégico no futuro do filho, capaz de abrir portas para oportunidades acadêmicas, profissionais e empresariais que simplesmente não existem para quem permanece restrito ao cenário local. Dominar o inglês como segundo idioma, por exemplo, multiplica as chances de acesso a grandes empresas globais, acelera a ascensão profissional e permite atuar em mercados de alta remuneração, inclusive com carreira internacional e renda em dólar.

Estudar fora não é apenas uma experiência educacional, é uma estratégia de vida. Representa segurança financeira, visão global e vantagem competitiva real em um mercado cada vez mais internacionalizado. “Por isso, é fundamental que as famílias deem apoio ao jovem e contem com uma assessoria especializada capaz de orientar todo o processo com segurança, planejamento e clareza, garantindo uma jornada estruturada e um futuro global”, finaliza o CEO da On Set.

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Por Guilherme Vieira

CEO da On Set Consultoria Internacional, empresa especializada em vistos americanos e negócios nos Estados Unidos

Artigo de opinião

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