Ansiedade no trabalho: entenda as diferenças e como as empresas podem ajudar
Saiba identificar a ansiedade ocupacional e o papel das organizações na prevenção do adoecimento emocional
A ansiedade é um fenômeno comum na vida moderna, mas quando relacionada ao ambiente profissional, pode se transformar em um sério problema de saúde. Segundo dados da assessoria de imprensa da Aventus Ocupacional, a ansiedade ocupacional tem se destacado como um dos principais fatores de adoecimento dentro das empresas, diretamente ligada à forma como o trabalho é organizado.
Diferenciar a ansiedade comum da ansiedade ocupacional é fundamental para entender suas causas e consequências. Enquanto a ansiedade pessoal aparece em diversos contextos e persiste mesmo fora do trabalho, a ansiedade ocupacional está diretamente associada às condições laborais e tende a diminuir quando o profissional se afasta das atividades. Em níveis controlados, a ansiedade pode até ser benéfica, ajudando no foco e na adaptação, mas quando se torna contínua, pode evoluir para estresse crônico, burnout e até depressão.
Os principais fatores psicossociais que desencadeiam a ansiedade no trabalho incluem a carga excessiva de tarefas e o ritmo acelerado, que geram uma pressão constante e a sensação de nunca conseguir cumprir as expectativas. Além disso, a falta de clareza sobre as responsabilidades e objetivos cria um ambiente de insegurança, aumentando o estresse emocional. O estilo de liderança também é determinante: chefes autoritários, ausentes ou que não oferecem feedback construtivo contribuem para um clima de alerta permanente entre os colaboradores. Outros aspectos como baixa autonomia, falta de reconhecimento e insegurança no emprego também impactam negativamente a saúde mental.
O médico especialista em saúde ocupacional e CEO da Aventus Ocupacional, Dr. Marco Aurélio Bussacarini, destaca que o cuidado com a saúde mental no trabalho não deve focar apenas no indivíduo, mas sim na organização dos processos e na cultura da empresa. A legislação brasileira (NR-01) e diretrizes internacionais (ISO 45003) reforçam essa visão, incentivando intervenções que promovam ambientes de trabalho mais saudáveis.
Empresas que ajustam cargas de trabalho, comunicam com clareza, reconhecem esforços e cultivam relações de confiança conseguem transformar o trabalho em um fator de saúde, prevenindo o adoecimento emocional. Além disso, essas organizações tendem a reter talentos, aumentar a produtividade e construir equipes emocionalmente sustentáveis.
Entender e agir sobre os fatores que geram ansiedade ocupacional é essencial para promover o bem-estar das profissionais e garantir um ambiente de trabalho equilibrado e produtivo. A prevenção começa com a conscientização e o compromisso das empresas em criar espaços que valorizem a saúde mental e o desenvolvimento humano.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



