Radioterapia no câncer de pele: mitos, verdades e cuidados essenciais no verão
Entenda como a radioterapia atua no tratamento dos cânceres de pele e desmistifique informações comuns nesta campanha Dezembro Laranja
Com a chegada do verão e a campanha Dezembro Laranja, que alerta para os riscos do câncer de pele, é fundamental esclarecer dúvidas sobre o uso da radioterapia no tratamento dessa doença. Dados da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) mostram que o câncer de pele é o mais comum no Brasil, com cerca de 220 mil novos casos de câncer não melanoma e quase 9 mil de melanoma anualmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A radioterapia é uma opção consolidada para tratar principalmente os cânceres de pele não melanoma, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. Ela pode ser indicada quando a cirurgia não é possível, quando as lesões são extensas ou localizadas em áreas de difícil acesso, ou quando a preservação estética e funcional é prioridade. O presidente da SBRT, Dr. Wilson de Almeida, destaca que “a radioterapia pode ser utilizada de forma isolada ou em associação à cirurgia, apresentando resultados comparáveis aos da cirurgia, com taxas de controle superiores a 90% em cinco anos”.
Além do uso curativo, a radioterapia também é empregada como tratamento complementar para reduzir o risco de recidiva, especialmente quando as margens cirúrgicas são comprometidas ou quando há fatores prognósticos desfavoráveis. Em casos de metástases, inclusive cerebrais decorrentes do melanoma, a radiocirurgia — uma técnica de alta precisão — pode ser utilizada para controlar tumores preservando o tecido saudável.
Entre os mitos mais comuns, a SBRT esclarece que a radioterapia não “queima” a pele como uma queimadura severa, mas pode causar vermelhidão ou irritação leve, que são efeitos controlados com técnicas modernas. Também não deixa o paciente radioativo após o tratamento, permitindo convívio normal com outras pessoas. Quanto ao aspecto estético, quando bem planejada, a radioterapia oferece bons resultados, evitando a progressão da doença e minimizando alterações visuais.
A proteção solar continua sendo a principal forma de prevenção. Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, usar protetor solar diariamente, roupas adequadas e realizar consultas regulares com dermatologistas são medidas essenciais para o diagnóstico precoce e o sucesso do tratamento.
Por fim, a radioterapia não causa queda de cabelo generalizada nem imunossupressão significativa, a menos que o couro cabeludo seja diretamente tratado. A escolha da técnica é personalizada, considerando o tipo, profundidade e localização do tumor para garantir eficácia e preservação estética.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Radioterapia, reforçando a importância do conhecimento correto para decisões terapêuticas informadas e o cuidado com a saúde da pele.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



