Overtraining: como identificar os sinais do corpo e evitar lesões no treino
Entenda os sintomas do overtraining e descubra dicas essenciais para treinar com segurança e saúde
Com a chegada do verão, muitas pessoas intensificam os treinos na busca por resultados rápidos, mas é fundamental reconhecer os sinais do overtraining para evitar lesões sérias. Dados da assessoria de imprensa da Mayo Clinic destacam que o overtraining, ou lesões por uso excessivo, são causados por traumas repetitivos nos músculos, articulações ou ossos, como tendinite e fraturas por estresse. Essas lesões geralmente surgem devido a erros de treino ou técnica inadequada.
Corey Wencl, especialista em medicina esportiva do Sistema de Saúde da Mayo Clinic, alerta que “corredores são atletas persistentes. Reduzir o ritmo e desacelerar pode ser difícil, mas enquanto alguns problemas causados pelo overtraining podem ser resolvidos com um simples repouso, outros podem evoluir para complicações mais sérias.” Exercitar-se por muito tempo, com intensidade excessiva ou repetindo o mesmo movimento sem variação pode sobrecarregar o corpo e levar a lesões.
Para prevenir o overtraining, Wencl recomenda manter uma boa postura e usar equipamentos adequados, além de buscar orientação profissional para garantir a técnica correta. É importante também definir um ritmo adequado, respeitando o programa de treino, e aquecer antes das atividades físicas, assim como realizar o resfriamento após o exercício. Aumentar a intensidade ou duração dos treinos deve ser feito de forma gradual, evitando aumentos superiores a 10% por semana, para que o corpo tenha tempo de se adaptar.
Outra dica fundamental é variar a rotina de exercícios, incluindo atividades de baixo impacto para trabalhar diferentes grupos musculares e reduzir o risco de lesões por uso excessivo. Os sinais mais comuns de overtraining nos pés e pernas incluem calos com bolhas, unhas quebradas, dor na sola do pé ao acordar (fascite plantar), dor na parte de trás do tornozelo ou na frente das canelas (tendinite ou canelite). Esses sintomas podem ser tratados com repouso e medicamentos, e é recomendado diminuir o ritmo do treino ou substituir por exercícios complementares, como bicicleta ergométrica, elíptico ou natação.
Se a dor persistir ou piorar, pode indicar um problema ósseo mais sério, como fratura por estresse, especialmente na região do pé, canela ou parte superior da perna próxima ao quadril. Nesses casos, é essencial procurar atendimento médico e informar sobre qualquer mudança recente na técnica, intensidade ou frequência dos treinos para identificar a causa da lesão e evitar sua reincidência.
Após a recuperação, é importante consultar um especialista para garantir que a força, flexibilidade e equilíbrio foram restabelecidos antes de retomar as atividades físicas. “Não permita que uma lesão por uso excessivo o impeça de se manter fisicamente ativo,” aconselha Wencl. Ouvir o corpo, trabalhar com profissionais e respeitar os limites são as melhores formas de aumentar o desempenho com segurança e saúde.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



