Óleos essenciais e alta frequência: nova esperança para acelerar o crescimento capilar

Estudo do CEUB revela que blend natural pode fortalecer fios e melhorar autoestima em casos de alopecia masculina

Um estudo recente do Centro Universitário de Brasília (CEUB) trouxe à tona uma alternativa natural e promissora para o tratamento da alopecia masculina: a combinação de óleos essenciais associada à técnica de alta frequência. Desenvolvido por estudantes de Biomedicina, o trabalho investigou o efeito de um blend composto por alecrim, tomilho, lavanda, hortelã-pimenta e copaíba, diluídos em óleo de semente de uva, no estímulo ao crescimento capilar.

A pesquisa, conduzida pelas alunas Ana Beatriz Plácido e Bianca Schwanz sob a orientação da professora Lélia Leoi Romeiro, envolveu homens entre 18 e 50 anos com calvície leve a moderada. Os participantes foram divididos em quatro grupos para avaliar os efeitos do blend com e sem alta frequência, além de um grupo que usou apenas alta frequência com óleo neutro e outro que aplicou um tônico comercial.

Os resultados foram animadores: o grupo que utilizou o blend apresentou crescimento visível dos fios, melhora na força capilar, redução da oleosidade e menos descamação do couro cabeludo. Quando combinado com a técnica de alta frequência — que estimula a circulação local por meio de correntes elétricas leves —, o tratamento mostrou-se ainda mais eficaz, acelerando o crescimento e aumentando a densidade dos fios.

Segundo as pesquisadoras, “esses ativos já têm evidências científicas de estímulo à microcirculação, regeneração capilar e ação anti-inflamatória e antioxidante, favorecendo a saúde do couro cabeludo”. Além disso, os voluntários destacaram que o aroma do blend proporcionava uma sensação relaxante durante a aplicação, o que reforça o potencial terapêutico dos óleos essenciais para o equilíbrio emocional e fisiológico.

Em contrapartida, o grupo que utilizou apenas o tônico comercial teve aumento na densidade dos fios, mas com cabelos mais frágeis, oleosos e propensos à quebra. Para a professora Lélia Romeiro, “esta pesquisa mostra que ciência e estética caminham juntas quando há método e rigor”, ressaltando a importância de protocolos controlados para fortalecer a saúde capilar.

Outro ponto relevante do estudo é a sustentabilidade. Os óleos essenciais são de origem vegetal, têm baixo custo e menor impacto ambiental em comparação a medicamentos sintéticos. A diluição segura de 2% em óleo de semente de uva não causou irritações ou efeitos adversos nos participantes, demonstrando que é possível cuidar da saúde e da aparência de forma responsável e acessível.

Com a boa aceitação e resultados positivos, os pesquisadores planejam ampliar o estudo, incluindo mais participantes, mulheres com alopecia pós-menopausa e testando a combinação dos óleos com outros recursos estéticos não invasivos. O objetivo é fortalecer a ponte entre terapias naturais e comprovação científica, oferecendo alternativas eficazes e seguras para quem busca recuperar a saúde dos cabelos e a autoestima.

Este conteúdo foi produzido com base em informações da assessoria de imprensa do CEUB.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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