Inteligência Artificial detecta suspeita de câncer de pele em 30% dos avaliados em Campinas e Indaiatuba

Um projeto inovador realizado em Campinas e Indaiatuba utilizou a Inteligência Artificial (IA) para identificar suspeitas de câncer de pele em 30% dos participantes avaliados. A iniciativa, conduzida pelo Grupo SOnHe em parceria com as prefeituras locais, analisou 555 pintas em 286 pessoas durante o período de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025, trazendo avanços significativos para a saúde pública da região.

Em Campinas, 173 pessoas foram avaliadas e 361 lesões fotografadas. A triagem revelou que 69,8% das pintas eram benignas, enquanto 16% indicaram suspeita de melanoma e 13,57% sugeriram carcinoma. Esse índice elevado se deve ao fato de que os participantes foram previamente selecionados por instrutores treinados para identificar sinais suspeitos. Ao todo, 56 pessoas foram classificadas como de alto risco e encaminhadas para consultas presenciais no Hospital Mário Gatti.

Já em Indaiatuba, o projeto avaliou 113 pessoas e analisou 194 pintas, das quais 28% foram classificadas como suspeitas. A triagem, realizada em conjunto entre a IA e especialistas, identificou casos sugestivos de carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular, ceratose actínica e até indícios de melanoma. Quinze pessoas foram consideradas de alta prioridade para atendimento, enquanto 63 não apresentaram risco clínico.

Segundo o oncologista clínico Vinícius Conceição, sócio do Grupo SOnHe e responsável pelo treinamento dos instrutores, o projeto estruturou um ciclo completo: capacitação dos instrutores para reconhecer sinais suspeitos, disseminação de informação para a população e triagem com IA acompanhada por dermatologistas. “Esse ciclo permitiu que a tecnologia fosse usada de forma segura, validada e com impacto real na prevenção”, explica.

O médico destaca que a detecção precoce, facilitada pela IA, é fundamental para otimizar o atendimento no sistema público de saúde, evitando filas e direcionando apenas os casos que realmente necessitam de acompanhamento. “Quando vemos que quase um terço das pessoas avaliadas precisou de algum tipo de acompanhamento, percebemos o quanto a detecção precoce faz diferença”, afirma.

As pintas consideradas suspeitas já foram analisadas por dermatologistas e os pacientes estão sendo convocados para consultas presenciais, com possibilidade de realização de biópsias até o final de 2025. O sucesso do projeto reforça a importância do Dezembro Laranja, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do câncer de pele, o tipo de tumor mais frequente no Brasil.

Essa iniciativa do Grupo SOnHe demonstra como a tecnologia aliada à capacitação e à informação pode transformar a prevenção e o cuidado com a saúde da população, especialmente das mulheres, que são grandes protagonistas na busca por qualidade de vida e bem-estar. A expectativa é que o modelo seja ampliado para outras cidades e integrado a campanhas permanentes de prevenção, ampliando o acesso a métodos modernos e eficazes.

Este conteúdo foi produzido com base em informações da assessoria de imprensa do Grupo SOnHe.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA