Doenças das válvulas cardíacas: diagnóstico precoce e tratamentos inovadores para idosos
Estenose aórtica e o avanço do TAVI transformam a qualidade de vida e prolongam a longevidade
As doenças das válvulas cardíacas, especialmente a estenose aórtica, representam um desafio crescente para a saúde pública, principalmente entre a população idosa. Segundo dados da assessoria de imprensa da Medtronic, a estenose aórtica afeta cerca de 2 a 3% dos pacientes com mais de 65 anos, podendo chegar a até 10% em pessoas acima de 80 anos. Essa condição, caracterizada pelo estreitamento da válvula aórtica, dificulta o fluxo sanguíneo e exige maior esforço do coração, resultando em sintomas como falta de ar, dor no peito e desmaios, impactando negativamente a rotina e a expectativa de vida.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz. A suspeita clínica, baseada nos sintomas apresentados, é confirmada por meio do ecocardiograma, exame que permite avaliar o funcionamento da válvula e o grau de comprometimento cardíaco. Conforme explica o cardiologista intervencionista Dr. Felipe Fuchs, “a estenose aórtica é uma doença crônica associada ao envelhecimento, e no Rio Grande do Sul, onde a população tem grande longevidade, a incidência é relevante”.
Até pouco tempo, a substituição da válvula aórtica exigia cirurgia cardíaca aberta, um procedimento invasivo e de recuperação prolongada. Porém, o avanço da medicina trouxe o Implante Transcateter de Válvula Aórtica (TAVI), que permite a inserção de uma nova válvula artificial por meio de um cateter, geralmente pela virilha. Essa técnica minimamente invasiva revolucionou o tratamento, proporcionando alta hospitalar em um ou dois dias e melhorando significativamente a qualidade e a expectativa de vida dos pacientes.
A durabilidade das próteses implantadas pelo TAVI é comparável às válvulas cirúrgicas tradicionais, garantindo resultados promissores a longo prazo. Além disso, a rápida recuperação possibilita que os pacientes retomem suas atividades com mais independência e qualidade de vida. No Brasil, o procedimento está disponível para pacientes com 75 anos ou mais que apresentam alto risco para cirurgia aberta, tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto por planos de saúde, embora o acesso ainda enfrente desafios relacionados ao financiamento.
A Medtronic, líder global em tecnologia de saúde, destaca a importância dessas inovações para aliviar a dor, restabelecer a saúde e prolongar a vida, especialmente em uma população que envelhece com mais qualidade. O avanço no diagnóstico e no tratamento das doenças das válvulas cardíacas é um passo essencial para garantir longevidade ativa e bem-estar para as mulheres e homens que enfrentam essa condição.
Referência: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Diretriz Brasileira de Valvopatias – 2020. Arq. Bras. Cardiol. 2020;115(5):720–775.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



