Como evitar intoxicações alimentares no verão: dicas essenciais para o preparo e armazenamento
Cuidados simples na cozinha garantem segurança alimentar e saúde nos dias de calor intenso
Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, cresce também o risco de intoxicações alimentares, já que o calor favorece a multiplicação rápida de microrganismos em alimentos perecíveis. Dados da assessoria de imprensa do CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”) trazem orientações importantes para garantir a segurança alimentar durante essa estação.
A nutricionista Solange Schenfeld, da AMA/UBS Parque Fernanda, unidade administrada pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, destaca que o primeiro passo para evitar contaminações é a higienização correta das mãos antes, durante e após o preparo dos alimentos. Além disso, utensílios, superfícies e equipamentos devem estar sempre limpos e higienizados. Para prevenir a contaminação cruzada, é fundamental usar tábuas e talheres diferentes para carnes cruas e alimentos já cozidos.
Carnes, pescados, laticínios e ovos precisam ser mantidos sob refrigeração contínua, em temperaturas iguais ou inferiores a 4 °C. O ideal é armazená-los em recipientes fechados e organizados para evitar o contato entre itens crus e prontos para consumo. A geladeira não deve ser sobrecarregada para permitir a circulação adequada do ar frio, e alimentos não devem ficar fora da refrigeração por mais de duas horas. Produtos preparados devem ser resfriados rapidamente e refrigerados assim que possível.
A validade dos alimentos também é um ponto crucial: pratos cozidos, como arroz, feijão, massas, carnes e legumes, podem ser consumidos por até 3 a 5 dias. Alimentos com maior teor de umidade, como peixes cozidos, frutos do mar, sucos naturais e saladas com molhos, devem ser consumidos em até 24 a 48 horas. Frutas frescas cortadas e vegetais prontos para consumo têm validade máxima de 1 a 2 dias, sempre armazenados em recipientes fechados e higienizados.
Sucos naturais devem ser preparados com frutas bem higienizadas e água potável, com consumo imediato ou em até 24 horas se refrigerados. O gelo utilizado precisa ser feito com água potável para evitar contaminações.
Para transportar alimentos fora de casa, a recomendação é usar bolsas térmicas com gelo reutilizável, garantindo a conservação por até duas horas. Alimentos seguros para levar incluem frutas inteiras com casca, sanduíches frios com proteínas magras cozidas, snacks secos e legumes firmes cortados, desde que higienizados e armazenados corretamente. Deve-se evitar maionese caseira, cremes lácteos, molhos frios e ingredientes crus de origem animal, que se deterioram rapidamente fora da refrigeração.
A nutricionista também alerta para a importância de manter uma alimentação equilibrada mesmo no calor, preferindo alimentos leves, de fácil digestão e com alto teor de água, como frutas, verduras e legumes. A ingestão regular de água potável ao longo do dia é fundamental para manter o equilíbrio hídrico do organismo e prevenir a desidratação.
Por fim, a higienização correta dos alimentos é essencial para reduzir riscos. O processo deve incluir lavagem em água potável corrente, sanitização em solução de hipoclorito de sódio (diluída corretamente), enxágue e secagem antes do armazenamento. Saladas cruas, sucos naturais e frutas cortadas devem ser consumidos frescos, preparados na hora ou mantidos refrigerados para garantir uma alimentação segura e equilibrada mesmo nos dias mais quentes.
Seguindo essas orientações simples, é possível aproveitar o verão com saúde e segurança, evitando intoxicações alimentares e promovendo o bem-estar.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



