Proibição de caronas compartilhadas pode prejudicar mobilidade e liberdade no Paraná

A Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM) manifestou preocupação com a possível proibição das caronas compartilhadas no Paraná, decisão que será julgada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) no dia 25 de novembro. Segundo dados da assessoria de imprensa da FPLM, essa medida pode representar um retrocesso para a mobilidade e a liberdade de locomoção da população.

A carona compartilhada é entendida pela Frente como uma prática que não configura serviço remunerado, mas sim uma divisão de custos entre pessoas que fazem o mesmo trajeto. Essa modalidade, comum em países europeus, oferece uma alternativa acessível e segura para quem busca deslocamentos mais econômicos. A FPLM destaca que a proibição pode limitar o acesso a essa opção, prejudicando especialmente trabalhadores que viajam diariamente entre cidades, estudantes que não contam com linhas regulares e pacientes que precisam se deslocar para tratamentos médicos.

O presidente da Frente, senador Carlos Portinho, afirmou que “proibir caronas compartilhadas é virar as costas para a realidade do povo e abrir espaço para velhos monopólios”. Ele reforça que a mobilidade compartilhada é uma solução moderna que amplia oportunidades e reduz custos, defendendo o direito do cidadão de escolher como quer se deslocar. “Acredito que defender a carona compartilhada é defender o direito de ir e vir do brasileiro”, declarou.

Além disso, o manifesto da FPLM ressalta que o transporte rodoviário brasileiro é historicamente concentrado, e que os serviços digitais de caronas ampliam rotas, estimulam a concorrência e melhoram a qualidade do atendimento. Para a Frente, impedir a oferta de caronas não protege o transporte coletivo, mas sim mantém o monopólio vigente, limitando a inovação e as opções para os usuários.

Essa discussão ganha relevância diante do cenário atual, em que a busca por alternativas de mobilidade mais sustentáveis e econômicas tem crescido. A carona compartilhada representa uma dessas opções, que pode contribuir para a redução do trânsito, dos custos de transporte e do impacto ambiental.

A Frente pelo Livre Mercado reforça a importância de preservar a liberdade de escolha do cidadão no que diz respeito ao seu deslocamento, garantindo que soluções modernas e acessíveis continuem disponíveis para a população. A decisão do TJ-PR será determinante para o futuro dessa modalidade no estado do Paraná.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA