Poliana Rocha abre o diálogo sobre menopausa e destaca a importância da saúde feminina aos 49 anos

Aos 49 anos, a influenciadora Poliana Rocha decidiu romper o silêncio em torno da menopausa, trazendo à tona um tema ainda cercado de tabus e desinformação. Em vídeos publicados em suas redes sociais, Poliana compartilhou os desafios que enfrenta durante a transição hormonal, revelando sintomas que vão além dos tradicionais fogachos, como alterações emocionais, insônia e queda do desejo sexual. Seu relato, feito com o intuito de ajudar outras mulheres que passam pelo mesmo processo, reacendeu um debate urgente sobre a saúde feminina e a necessidade de mais informação e acolhimento.

De acordo com a médica e pesquisadora Fabiane Berta, referência nacional em menopausa, o depoimento da influenciadora evidencia um problema antigo e negligenciado. “Quando falamos de menopausa, estamos falando de metade da população do país. Ignorar isso é ignorar saúde pública”, destaca a especialista. Para Fabiane, o que falta não é coragem das mulheres, mas sim políticas de cuidado, orientação baseada em evidências e atenção individualizada para cada caso.

A menopausa, explica Fabiane, não deve ser vista como um fim, mas como o início de uma fase de maior lucidez e consciência. Ela ressalta que existem mais de 70 sintomas possíveis durante o climatério, e que a experiência de cada mulher é única. Entre os sintomas mais comuns estão alterações de humor, secura vaginal, insônia, lapsos de memória, flutuações hormonais intensas e o aumento do risco de doenças ósseas e cardiovasculares. “A escuta é essencial. Não existe um roteiro padrão, e o corpo começa a mudar anos antes da última menstruação”, complementa.

A pesquisadora enfatiza que a desinformação ainda é uma barreira significativa para muitas mulheres. Relatos como o de Poliana têm um papel decisivo para romper estigmas e encorajar outras mulheres a buscarem ajuda médica. Fabiane costuma responder dúvidas que vão desde o que é a menopausa até questões sobre riscos, sintomas, fertilidade e diagnóstico, reforçando que o entendimento do processo é a primeira etapa para um cuidado contínuo e respeitoso.

Por fim, Fabiane Berta destaca que a menopausa exige atenção integral à saúde física, emocional e sexual. “Informação, acolhimento e tratamento personalizado são fundamentais. Cada mulher vive a menopausa de um jeito único e todas têm o direito de viver essa transição com dignidade, prazer e qualidade de vida.” O relato de Poliana Rocha, portanto, não só humaniza a experiência da menopausa, mas também fortalece a luta por mais visibilidade e políticas públicas que garantam o direito das mulheres a uma vida saudável e plena durante essa fase.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA