Por que os divórcios disparam em março e agosto? Entenda os motivos e como fortalecer o relacionamento

Expectativas familiares, rotina e estresse pós-férias são gatilhos para separações; veja estratégias para evitar crises sazonais

Estudos da Universidade de Washington indicam uma tendência intrigante de que os pedidos de separação e divórcio disparam em determinados momentos do ano. Segundo a pesquisa, há picos recorrentes em março e agosto, sempre logo após períodos de férias ou festividades importantes.

Esses meses têm relação com o calendário: durante o Natal, as expectativas para a família se renovam, há um desejo simbólico de recomeçar. Mas, quando a rotina volta, muitos casais decidem que as promessas não se cumpriram e registram a separação. Já no meio do ano, após as férias escolares, o estresse financeiro, a convivência intensa em viagens ou em casa podem agravar tensões antigas. O estudo mostra que esse padrão não é somente estatístico; advogados que atuam no direito de família também confirmam que o fluxo de clientes aumenta nesses períodos.

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atual mostrou que o número de divórcios aumentou 4,9% em 2025. De acordo com o especialista em comportamento afetivo e relacionamentos Caio Bittencourt, a imaturidade dos homens, a instabilidade financeira e a falta de comunicação entre o casal influenciam nas causas. “É importante entender que, por trás desses números, existem várias questões complexas que podem levar ao fim de um casamento”, afirma.

Relacionamentos sólidos com pessoas emocionalmente e financeiramente equilibradas, como o modelo Sugar, ou hipergamia, ajudam a evitar esses momentos. Neste tipo de relacionamento, o homem, o Sugar Daddy, proporciona conforto e uma vida de luxo à sua parceira, a Sugar Baby. Esse estilo de vida se baseia em uma relação séria e duradoura, com as “cartas na mesa” e objetivos transparentes, sem tempo para joguinhos.

Como fortalecer seu relacionamento fora (e durante) essas “epidemias emocionais”:

Planejar conversas antes de momentos críticos
Antes de férias ou feriados, reserve um tempo para dialogar sobre expectativas: o que cada parceiro espera desse período? Esse tipo de alinhamento evita decepções.

Equilibrar convivência e espaço pessoal
A convivência intensa pode ser tanto boa quanto desgastante. Alternar momentos a dois com tempo individual, para relaxar, encontrar amigos ou fazer algo sozinho, ajuda a aliviar a pressão.

Avaliação após os períodos “calmos”
Quando o turbilhão das férias passa e a rotina retorna, faça uma revisão de relacionamento: o que funcionou? O que não deu certo? Quais ajustes são necessários para manter o laço saudável?

Buscar ajuda externa se necessário
Se os problemas persistem, uma terapia de casal pode ser uma ferramenta poderosa. Profissionais ajudam a desenhar estratégias concretas para comunicação, resolução de conflitos e fortalecimento emocional.

Cultivar gratidão e conexão
Pequenos gestos de carinho, reconhecimento e gratidão no dia a dia criam uma base sólida. Mesmo em momentos difíceis, lembrar do que une o casal pode fazer a diferença.

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Por Caio Bittencourt

especialista em comportamento afetivo e relacionamentos do MeuPatrocínio

Artigo de opinião

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