MISCI estreia “A Dama do Interior”: moda, cinema e cultura brasileira em cena no Cine Marabá

Uma coleção que une cinema novo, tropicalismo e inovação têxtil para celebrar o Brasil real e ancestral

No dia 26 de novembro de 2025, a MISCI apresentou sua coleção de Inverno 2026, intitulada “A Dama do Interior”, em um evento especial no Cine Marabá, localizado no centro de São Paulo. O local, inaugurado em 1944 e símbolo da Cinelândia Paulistana, foi escolhido para ressignificar espaços históricos como palcos vivos da cultura brasileira, alinhando-se à proposta da marca de conectar moda, arte e memória cultural.

Sob a direção criativa de Airon Martin, a coleção foi apresentada em um formato inovador: um filme-desfile que mescla cinema, tropicalismo e moda. O trailer homônimo que abre o desfile foi gravado em 19 locações reais na Bahia, incluindo Salvador, o Recôncavo Baiano e o Sertão Nordestino, regiões ricas em história e cultura cinematográfica brasileira. Com uma linguagem que alterna entre planos estáticos e câmeras na mão, o filme homenageia o cinema novo dos anos 60 e 70, trazendo uma estética que mistura o brega e a fotografia documental, captada em luz natural e com finalização que remete aos filmes em película, valorizando a essência e a origem do cinema de época.

O elenco, com Débora Nascimento e Dan Ferreira, conduz o público por um Brasil plural e ancestral, revelado por meio de cores, texturas e paisagens. O desfile também contou com a participação especial da ex-modelo Ceyla Lacerda, que retorna às passarelas após anos afastada.

A colaboração inédita com o arquiteto Isay Weinfeld trouxe um olhar diferenciado para a construção criativa da coleção, com peças desenvolvidas a partir de retalhos desfiados e reconstruídos, capas de organza que exploram o contraste entre revelar e ocultar, além de um sobretudo especial em algodão brasileiro produzido em parceria com a Innovativ.

A MISCI reafirma seu compromisso com o fazer manual brasileiro, destacando a parceria com o Instituto do Bordado Filé de Alagoas, que resultou em cinco peças que preservam técnicas tradicionais em uma linguagem contemporânea. O crochê manual também ganha novas versões, aplicadas em diferentes peças e acessórios, explorando materiais como algodão encerado e couro.

As estampas, assinadas por Isabel Moura, resgatam a estética dos filmes antigos, criando uma linguagem visual que mistura miscigenação e memória. A cartela de cores vibrantes — roxo, verde e laranja — evoca a geografia do interior brasileiro e a atmosfera afetiva do cinema de época.

Além da inovação estética, a MISCI destaca a sustentabilidade na produção, utilizando algodão brasileiro cultivado sem irrigação artificial e com certificações ambientais, fios fantasia com texturas artesanais produzidas em escala industrial, e tecidos exclusivos que exploram jogos de luz e sombra.

“A Dama do Interior” é, assim, um marco na moda autoral brasileira, onde a roupa, o filme e o gesto se tornam uma linguagem viva, culturalmente comprometida e emocionalmente rica. O desfile contou ainda com o patrocínio do Nubank Ultravioleta, Heineken e Instituto Riachuelo, reforçando a força das parcerias que sustentam a narrativa da MISCI.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da MISCI.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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