Tecnologia 5G e radiação ultravioleta: inovação contra infecções hospitalares no Mário Covas

Projeto piloto no Hospital Estadual Mário Covas usa equipamento conectado para reduzir infecções em pacientes

Dados da assessoria de imprensa revelam que o Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André (SP), está participando de uma experiência-piloto inovadora para combater as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). A iniciativa é conduzida pelo CPQD em parceria com a startup brasileira UVCTEC e integra o projeto 5G Saúde, apoiado pelo Ministério das Comunicações.

O foco do piloto é testar uma nova versão de equipamento de desinfecção por radiação ultravioleta (UVC), que agora conta com conectividade 5G e recursos avançados de gestão. Segundo Oscar Torres, CEO da UVCTEC, “a incorporação do modem 5G ao equipamento facilita a sua localização dentro do hospital e também a obtenção de informações sobre seu uso, como quem ativou, quanto tempo ficou em determinada área, quais bactérias e microrganismos foram inativados pelo aparelho”. Essas informações são enviadas para a nuvem via rede 5G privativa ou celular pública, permitindo o processamento e a geração de dados gerenciais.

Além disso, o dispositivo foi integrado à plataforma Pailot, do CPQD, que combina Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA). Norberto Alves Ferreira, gerente de Soluções Sistêmicas do CPQD, explica que essa integração possibilita que os gestores acompanhem remotamente a operação do equipamento e ajustem a emissão de radiação para inativar colonizações patogênicas específicas, otimizando o tempo do processo.

O Hospital Mário Covas é a maior unidade hospitalar do Grande ABC, atendendo mais de 3 milhões de pessoas. O corpo clínico inclui profissionais do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), como a infectologista Eloísa Basile Siqueira Ayub, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Ela relata que uma primeira experiência com a versão anterior do equipamento foi realizada na Unidade de Oncologia entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024, em uma área sensível à presença de bactérias multirresistentes.

Na primeira fase do teste, foi feita a medição da carga microbiana e a identificação dos pontos de maior concentração. Na segunda, avaliou-se a redução dos casos de infecção em pacientes com cateter. Os resultados foram animadores: os casos caíram de uma média de 27 para 16 no período avaliado. “A redução dos casos de infecção foi um resultado bastante positivo. A tecnologia UVC é muito eficiente como adjuvante da limpeza de ambientes hospitalares, uma vez que reduz a carga microbiológica principalmente em áreas onde as bactérias são mais resistentes”, destaca a médica.

Essa experiência-piloto representa um avanço importante na luta contra infecções hospitalares, combinando tecnologia de ponta com inteligência artificial para garantir ambientes mais seguros para pacientes e profissionais da saúde. A iniciativa reforça o compromisso do CPQD e da UVCTEC com a inovação e o bem-estar da sociedade, especialmente em ambientes críticos como hospitais públicos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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