Saúde mental na gravidez: 8 mitos e verdades que toda mulher precisa saber

A saúde mental durante a gravidez e o puerpério é um tema cercado por muitos mitos e desinformações, que podem prejudicar o bem-estar emocional das mulheres nesse período tão delicado. Frases comuns como “gravidez não é doença” ou “depois que o bebê nascer, tudo melhora” são repetidas com frequência, mas nem sempre refletem a realidade vivida por muitas mães.

Com base em informações da assessoria de imprensa, a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, esclarece oito mitos e verdades sobre a saúde mental na gestação e no pós-parto, ressaltando a importância do cuidado psicológico e da rede de apoio.

1) Tristeza no pós-parto é normal e passa sozinha
Mito. Embora o “baby blues” seja comum e passageiro, a tristeza persistente pode indicar depressão perinatal, que afeta até 25% das mulheres. Nesses casos, é essencial buscar ajuda profissional para garantir o bem-estar da mãe e do bebê.

2) Cuidar da saúde mental na gestação protege também o bebê
Verdade. O estresse e a ansiedade elevados podem impactar o desenvolvimento do bebê ainda na barriga e influenciar o vínculo pós-parto e a amamentação. Portanto, cuidar da saúde emocional da mulher é cuidar da família como um todo.

3) A psicologia perinatal é só para quem tem depressão
Mito. Essa área atua preventivamente, ajudando a lidar com inseguranças, medo do parto, dificuldades na amamentação, sobrecarga e outras questões do ciclo materno.

4) O puerpério é um dos períodos mais delicados da vida da mulher
Verdade. Apesar de ser romantizado, o pós-parto é o momento de maior risco para transtornos mentais. O apoio psicológico pode fazer toda a diferença para a saúde emocional da mulher.

5) Só mulheres com parto traumático ou perdas precisam de ajuda emocional
Mito. Mesmo em gestações planejadas e partos tranquilos, sentimentos como culpa e sobrecarga são comuns e merecem acolhimento sem julgamentos.

6) A psicologia perinatal também está presente no SUS
Verdade. O atendimento psicológico no pré-natal e pós-parto é garantido por lei (Lei 14.721/2023) e está disponível gratuitamente em muitas unidades de saúde, clínicas-escola e projetos sociais.

7) Procurar um psicólogo nesse período é sinal de fraqueza
Mito. Buscar ajuda é um ato de coragem e cuidado, fundamental para a saúde da mãe e do bebê. Não há motivo para culpa em pedir apoio.

8) Psicologia perinatal é só para a mulher grávida
Mito. O suporte também envolve companheiros, familiares e cuidadores, ampliando o impacto positivo do cuidado emocional para toda a rede de apoio.

Entender esses mitos e verdades é fundamental para promover um ambiente mais acolhedor e saudável para as mulheres durante a gestação e o puerpério. O cuidado psicológico, aliado a uma rede de apoio sólida, contribui para uma maternidade mais consciente e equilibrada.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA