Programa Empreendedor Artesão: impulsionando o artesanato paulista como negócio sustentável
Iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico abre portas para renda, cultura e empreendedorismo no artesanato
O Programa Empreendedor Artesão, criado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE), surge como uma importante iniciativa para fortalecer o artesanato paulista, transformando-o em uma atividade econômica e cultural viável. Com foco no empreendedorismo, o programa oferece reconhecimento, qualificação, acesso ao mercado e oportunidades de renda para artesãos de todas as regiões e segmentos do estado.
Um exemplo inspirador é o artesão Claudinei Roberto Nanzi, de Jundiaí, que há 28 anos transforma garrafas PET em obras de arte, como personagens icônicos e figuras religiosas. Claudinei destaca que o artesanato contemporâneo exige mais do que talento: “Para além da arte romântica do artesanato, somos empreendedores. E o papel do Estado é abrir portas.” Para ele, o programa representa uma ruptura importante, pois ouviu e valorizou os artesãos, abrindo novos caminhos.
O programa está estruturado em pilares essenciais para o fortalecimento do setor:
– Formalização: emissão da Carteira do Artesão em nível estadual e nacional, orientação para formalização de negócios (MEI, cooperativas e associações) e atendimento itinerante em todo o estado.
– Qualificação: cursos presenciais e online voltados à gestão, marketing, vendas, uso de ferramentas digitais, capacitação técnica em diversas modalidades de artesanato e inclusão digital focada em redes sociais, e-commerce e pagamentos online.
– Acesso ao crédito: linhas de financiamento facilitadas por meio do Banco do Povo Paulista e da Desenvolve SP para ampliar e modernizar os negócios artesanais.
Além do aspecto econômico, o programa também valoriza a sustentabilidade e a preservação cultural. Claudinei, que trabalhou por quatro décadas no comércio de madeira e presenciou a devastação ambiental, encontrou no artesanato com garrafas PET uma forma de devolver algo à natureza e conscientizar sobre o descarte correto. “Eu queria gerar debate, provocar consciência e mostrar que essas garrafas não são um material tão descartável assim”, afirma.
Outro exemplo é a artesã Elizabeth Horta Corrêa, que há mais de 20 anos pesquisa e preserva a renda Nhanduti, técnica paraguaia ancestral em risco de extinção. Reconhecida como mestra da técnica no Brasil, Elizabeth ressalta que o programa é fundamental para unir cultura, renda e preservação: “Essas técnicas só sobrevivem onde há vontade ou política pública. Além do benefício do emprego e da renda, você trabalha a própria cultura e garante que novas gerações tenham acesso a técnicas ancestrais.”
Com iniciativas como o Empreendedor Artesão, o Estado de São Paulo reforça seu compromisso com a geração de emprego, renda e desenvolvimento regional, promovendo o artesanato como uma atividade que alia tradição, inovação e sustentabilidade.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



