Paraná reforça presença global em 2025 diante do impacto das tarifas dos EUA

Estado amplia internacionalização e projeta estratégias para superar desafios do comércio exterior em 2026

O Paraná encerra o ano de 2025 com uma estratégia reforçada de inserção internacional, em meio aos impactos do chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos, que elevou para 50% a taxação de diversos produtos brasileiros. Essa medida, que afeta diretamente a indústria nacional, tem provocado reações nas cadeias produtivas e exigido respostas estratégicas para manter a competitividade no mercado global.

Os Estados Unidos, maior mercado consumidor do mundo com importações anuais de 3,6 trilhões de dólares, sinalizam um reposicionamento que pode reduzir pela metade a participação do Brasil, atualmente em cerca de 1,1% desse fluxo. Frente a esse cenário, o Paraná tem consolidado políticas de internacionalização e ampliado sua presença em ecossistemas globais, buscando transformar desafios em oportunidades reais para a indústria local.

A área de Relações Internacionais do Sistema Fiep, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-PR), ampliou o atendimento a indústrias que desejam se manter competitivas frente às mudanças geopolíticas. Entre os serviços oferecidos estão a emissão do Certificado de Origem em formatos físico e digital, capacitações em comércio exterior, rodadas de negócios, consultorias e prospecção internacional.

Um destaque importante são as missões técnicas, que nos últimos dois anos totalizaram 32 viagens a 18 países em quatro continentes, envolvendo 12 setores industriais. Essas missões permitiram a participação de 310 empresários em visitas a centros de inovação, hubs tecnológicos e potenciais parceiros comerciais. Como ressalta Higor de Menezes, gerente de Relações Internacionais do Sistema Fiep, “Quando o Paraná se conecta ao mundo, amplia fronteiras de inovação e transforma oportunidades em desenvolvimento real para a indústria”.

Além disso, o Paraná4Business, lançado em 2025, funciona como um hub que conecta empresas, investidores e mercados prioritários. O Pacto-X, desenvolvido pelo Observatório do Sistema Fiep, concentra análises sobre tendências e riscos no mercado norte-americano, diretamente afetado pela nova política tarifária. Paralelamente, o programa Rotas Estratégicas 2040 traça cenários de longo prazo e identifica setores emergentes para posicionar o estado na nova economia global.

O presidente do Sistema Fiep, Edson Vasconcelos, destaca que o Brasil precisa avançar em acordos bilaterais modernos e promover uma agenda de reformas para ampliar sua competitividade internacional. “Precisamos de um governo que atue como indutor da competitividade e promova uma agenda de reformas consistente”, afirma.

Para 2026, a expectativa é fortalecer ainda mais a agenda internacional, diversificar mercados, ampliar acordos de cooperação e consolidar parcerias que reduzam a dependência de fluxos sensíveis a tensões globais. Em um cenário internacional em transformação, o Paraná se prepara para aprofundar seu papel como protagonista de uma economia industrial conectada ao mundo.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Sistema Fiep.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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