Medicina regenerativa: nova esperança para reduzir filas de cirurgia no SUS
Terapias como o Plasma Rico em Plaquetas oferecem alívio para pacientes com artrose e podem desafogar o sistema público
O sistema público de saúde brasileiro enfrenta um grande desafio: mais de 1 milhão de pessoas aguardam cirurgias eletivas no SUS, especialmente próteses de joelho e quadril. Entre as principais causas que levam à necessidade desses procedimentos está a osteoartrite, ou artrose, que afeta cerca de 6% dos adultos no país — um total aproximado de 12 milhões de pessoas. Essa condição degenerativa provoca dor crônica e limita a mobilidade, piorando com a idade e impactando diretamente a qualidade de vida da população.
Segundo dados da assessoria de imprensa da clínica Longevitar, especialistas apontam a medicina regenerativa como uma alternativa promissora para pacientes em estágios iniciais da artrose. Uma das técnicas mais utilizadas é o Plasma Rico em Plaquetas (PRP), que consiste em um concentrado obtido do próprio sangue do paciente, aplicado diretamente na articulação afetada. O PRP cria um ambiente favorável à regeneração dos tecidos, reduzindo a dor e melhorando a mobilidade, o que pode beneficiar especialmente aqueles que ainda não têm indicação cirúrgica ou que aguardam na fila do SUS.
O processo é simples: uma pequena amostra de sangue é coletada e centrifugada para separar as plaquetas e fatores de crescimento, que são então injetados na área lesionada. Essas plaquetas estimulam a formação de novos vasos sanguíneos, aceleram a reparação dos tecidos e diminuem a inflamação, promovendo alívio e recuperação mais rápida.
Apesar do potencial terapêutico reconhecido internacionalmente, o uso clínico do PRP no Brasil ainda enfrenta limitações regulatórias. A Anvisa aprovou kits para o preparo do plasma, e diversas sociedades médicas reconhecem sua segurança, mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) o classifica como procedimento experimental, restringindo sua aplicação a pesquisas aprovadas por comitês de ética.
Enquanto isso, o SUS realiza cerca de 15 mil artroplastias de joelho e quadril por ano, número insuficiente diante da demanda nacional. O custo médio de uma prótese de joelho gira em torno de R$ 5 mil, o que representa um gasto significativo para o sistema público. Nesse contexto, ampliar o acesso a terapias regenerativas como o PRP pode ser uma estratégia eficaz para aliviar a dor de milhões de pacientes, reduzir a sobrecarga do SUS e oferecer uma alternativa com custo potencialmente menor que a cirurgia.
A medicina regenerativa, portanto, surge como uma esperança para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com doenças degenerativas articulares, trazendo inovação e alívio para um problema de saúde pública que afeta milhões de brasileiros.
Conteúdo baseado em dados da assessoria de imprensa.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



