EPIs da saúde mental: nova NR 1 transforma a gestão do bem-estar nas empresas
Com a atualização da NR 1, empresas brasileiras adotam práticas para prevenir riscos psicossociais e aumentar a produtividade
Com a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR 1), que entrou em vigor em maio de 2025, todas as empresas brasileiras passaram a ser obrigadas a mapear riscos psicossociais em seus programas de saúde e segurança do trabalho. Essa mudança representa um avanço significativo na proteção do trabalhador, ao incluir fatores como assédio moral, sobrecarga e falta de reconhecimento no ambiente corporativo.
O Brasil enfrenta um cenário preocupante no que diz respeito à saúde mental. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país lidera o ranking global de ansiedade e está entre os cinco com maior incidência de depressão. Além do impacto humano, as consequências econômicas também são alarmantes: a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fórum Econômico Mundial estimam perdas anuais superiores a R$ 400 bilhões devido ao adoecimento mental no país. Dados do Ministério da Previdência revelam que 32% dos afastamentos laborais estão relacionados a transtornos mentais, incluindo a síndrome de burnout, reconhecida como doença ocupacional desde 2022.
Rodrigo Araújo, CEO da Global Work, destaca que a nova legislação é uma “virada de chave” na forma como as empresas encaram a saúde mental. Ele compara os riscos psicossociais aos físicos, afirmando que “assim como usamos capacetes, luvas e óculos para prevenir acidentes, precisamos desenvolver nossos próprios ‘EPIs da saúde mental’, que protejam o trabalhador do adoecimento emocional”. Para Araújo, o desafio é tornar a saúde mental um tema preventivo, e não apenas reativo, dentro das organizações.
A Global Work, empresa especializada em saúde ocupacional e segurança do trabalho, atua há mais de 20 anos com foco na prevenção e aumento da produtividade. A companhia oferece soluções integradas, como telemedicina, monitoramento de absenteísmo e trilhas psicológicas de desenvolvimento, que promovem o bem-estar dos colaboradores. Segundo Araújo, “quando a empresa cuida de seus colaboradores de forma integrada, ela reduz custos assistenciais e aumenta o engajamento. É uma conta que fecha para todos”.
Entre as práticas recomendadas para fortalecer a saúde mental no ambiente corporativo estão o letramento das lideranças para lidar com assédio e comunicação assertiva, a criação de ambientes psicologicamente seguros e o respeito ao direito à desconexão, já adotado em países como França e Austrália.
Com a NR 1 atualizada, o desafio das organizações é transformar o discurso em ações concretas. “A saúde mental é hoje um ativo estratégico. Ela impacta diretamente a produtividade, o clima organizacional e a reputação das companhias. A legislação veio para acelerar uma mudança que já era urgente”, conclui Rodrigo Araújo.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Global Work.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



