Atendimento domiciliar impulsiona prevenção do câncer de próstata no Brasil

Novas estratégias levam saúde masculina para dentro de casa, superando tabus e facilitando o diagnóstico precoce

O atendimento domiciliar à saúde tem se destacado no Brasil como uma importante ferramenta para fortalecer a prevenção do câncer de próstata, segundo dados recentes da assessoria de imprensa. O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no país, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Apesar dos avanços no diagnóstico precoce e tratamentos eficazes, muitos homens ainda evitam consultas e exames por medo, desconforto ou tabus relacionados à masculinidade.

Uma pesquisa da Ipsos para a MSD/SBU com 300 homens entre 20 e 45 anos revelou que, embora exista preocupação com a saúde, ainda há grandes lacunas de conhecimento. Por exemplo, 64% dos entrevistados desconheciam a associação do Papilomavírus Humano (HPV) com o câncer. Nesse contexto, o atendimento domiciliar surge como uma solução prática e acolhedora para superar essas barreiras culturais.

Dados do Censo da Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (NEAD), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostram que o número de pacientes atendidos em casa cresceu de cerca de 300 mil em 2019 para 346 mil em 2022, movimentando cerca de R$ 12,3 bilhões ao ano.

Henrique Galvão, gerente médico da Dasa Genômica, destaca que “é comum que pacientes adiem consultas e exames de rotina porque associam qualquer vulnerabilidade física ou sexual à perda de virilidade”. Ele reforça que mais de 90% dos casos de câncer de próstata diagnosticados precocemente têm chance de cura, o que torna essencial aproximar o homem da prevenção.

O check-up masculino domiciliar tem ganhado espaço, oferecendo exames como PSA (antígeno prostático específico), avaliação de biomarcadores e outros testes laboratoriais no conforto do lar, evitando a ansiedade da coleta presencial. Roberto Cury, médico cardiologista e vice-presidente da Dasa, afirma que “esse modelo permite que a jornada de saúde chegue até o paciente, de forma prática e segura”, unindo conveniência e confiança, especialmente para quem enfrenta barreiras culturais ou falta de tempo.

Além da detecção precoce, os exames domiciliares podem incluir painéis de biomarcadores que auxiliam na escolha de terapias personalizadas, monitoramento do tratamento e acompanhamento de possíveis recorrências. Um estudo publicado no UERJ Nursing Journal, realizado em João Pessoa, também evidencia que fatores como mobilidade, sexualidade e percepção de masculinidade interferem na busca por cuidados preventivos, reforçando a necessidade de estratégias educativas e inclusivas.

Roberto Cury destaca que a combinação entre tecnologia e personalização é o futuro do cuidado preventivo. “Ao integrar exames genéticos, atendimento domiciliar e acompanhamento contínuo, conseguimos entregar uma experiência de saúde mais completa e eficiente”, afirma, ressaltando a importância de manter o vínculo humano entre médico e paciente.

Com o crescimento expressivo do atendimento domiciliar, que aumentou 280% entre 2019 e 2024 na Dasa, e um portfólio que ultrapassa 3 mil produtos, o cenário é promissor para que cada vez mais homens adotem o autocuidado e a prevenção como parte da rotina, quebrando tabus e fortalecendo a saúde masculina no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 46 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar