Ansiedade silenciosa: como identificar e cuidar dos sinais que o corpo revela

Entenda os sintomas sutis da ansiedade silenciosa e descubra cinco dicas para lidar com esse estado de hipervigilância constante

A ansiedade silenciosa é uma condição que afeta milhões de brasileiros e merece atenção especial. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking mundial de transtornos de ansiedade, com cerca de 19 milhões de pessoas afetadas, o que representa 9,3% da população. Esse cenário tem se agravado nos últimos anos, especialmente após a pandemia, que intensificou o estresse e a ansiedade, principalmente entre mulheres e jovens adultos.

O psicólogo Jair Soares, fundador do Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT), explica que a ansiedade silenciosa é caracterizada por um estado de hipervigilância constante, no qual o corpo permanece em alerta mesmo sem uma ameaça real. “A ansiedade silenciosa é uma forma de sofrimento que não precisa de uma ameaça real para existir. O corpo permanece em alerta constante, mesmo em momentos de tranquilidade”, afirma o especialista.

Os sintomas dessa condição são discretos e muitas vezes confundidos com estresse ou cansaço. Entre os sinais mais comuns estão insônia, irritabilidade, tensão muscular, palpitações, lapsos de memória e sensação de cansaço constante. Pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam que 65% das mulheres brasileiras relatam sintomas persistentes de ansiedade, mesmo sem diagnóstico formal, o que evidencia a importância de reconhecer esses sinais.

Estudos internacionais, como o da Yale University, publicado na revista Nature Human Behaviour, mostram que pessoas com ansiedade apresentam hiperatividade em áreas cerebrais ligadas ao controle e à percepção de risco. Isso faz com que o cérebro interprete situações neutras como ameaças, impedindo o descanso e desgastando o organismo ao longo do tempo.

Para lidar com a ansiedade silenciosa, o psicólogo Jair Soares recomenda cinco orientações práticas:
1. Observar os sinais físicos, como alterações no sono, tensão muscular e cansaço excessivo.
2. Criar pausas reais durante o dia e priorizar momentos de descanso.
3. Reduzir o consumo de notícias e o tempo de exposição às redes sociais.
4. Buscar acompanhamento psicológico ou médico sempre que o estado de alerta interferir na vida cotidiana.
5. Evitar o uso de medicamentos sem prescrição, que podem mascarar sintomas e dificultar o tratamento adequado.

Segundo Soares, o objetivo não é eliminar os sintomas, mas compreender sua origem. “Uma mente em urgência não precisa de mais produtividade, mas de segurança emocional. O corpo só descansa quando entende que o perigo passou. É nesse momento que o equilíbrio se restabelece”, conclui.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa e destaca a importância de prestar atenção aos sinais do corpo para cuidar da saúde mental de forma eficaz. Reconhecer a ansiedade silenciosa é o primeiro passo para buscar ajuda e garantir uma vida mais equilibrada e saudável.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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