Por que os jovens têm tanta dificuldade em manter o foco por longos períodos?

Entenda como a hiperestimulação digital e o comportamento dos adultos influenciam a impaciência dos adolescentes

Dados recentes da assessoria de imprensa do PB Colégio e Curso, instituição reconhecida por seu desempenho em aprovações e olimpíadas, revelam um fenômeno crescente entre os jovens: a dificuldade em manter o foco e a tolerância ao esforço prolongado. Segundo o diretor Hugo de Almeida, especialista em organização de estudos, essa impaciência não é apenas fruto da tecnologia, mas também do ambiente social e familiar que cerca o adolescente.

Estudos da Universidade de Cambridge indicam que o tempo médio de atenção contínua dos jovens caiu cerca de 31% na última década. Essa redução está diretamente ligada à hiperestimulação digital, que faz com que os adolescentes troquem de estímulo em segundos, prejudicando o rendimento escolar e a capacidade de concentração. No entanto, Hugo destaca que o comportamento dos adultos tem papel decisivo nesse cenário: “É difícil pedir que o adolescente sustente foco quando ele vê, diariamente, adultos que também não conseguem sustentar. Vivemos todos em um tempo acelerado. O jovem reproduz esse ritmo”.

O diretor observa que muitos pais e responsáveis também apresentam comportamentos de impaciência, como responder mensagens enquanto realizam outras tarefas, assistir vídeos em velocidade acelerada e desistir rapidamente de leituras longas. Essa dinâmica serve como modelo emocional e cognitivo para os adolescentes, que acabam absorvendo essa lógica e aplicando-a no ambiente escolar. “Quando pais demonstram dificuldade para esperar, para lidar com frustrações ou para manter constância em seus próprios hábitos, o adolescente absorve essa lógica e a reproduz no processo escolar”, explica Hugo.

No cotidiano do colégio, professores percebem que muitos alunos desistem de atividades mais longas, como a leitura de capítulos inteiros ou exercícios que exigem várias etapas, interpretando o desconforto da permanência como incapacidade, quando na verdade é falta de hábito. Para reverter esse quadro, o PB Colégio e Curso aposta em rotinas progressivas que ajudam os estudantes a treinar a permanência e a paciência, com momentos de estudo guiado e acompanhamento próximo por parte dos educadores.

Além da escola, o papel das famílias é fundamental. Hugo reforça que estabelecer limites claros para o uso de telas, respeitar momentos de silêncio, ler com constância e demonstrar paciência nas tarefas pessoais são atitudes que transmitem aos jovens uma mensagem poderosa sobre disciplina e autocontrole. “O adolescente observa tudo o que o adulto faz. Não adianta pedir calma mostrando pressa. Não adianta cobrar concentração vivendo disperso. O exemplo tem um peso enorme na formação do hábito de estudo”, afirma.

Por fim, o diretor destaca que recuperar a paciência para estudar é uma habilidade essencial para a vida, que contribui para a maturidade emocional e intelectual. “A profundidade não nasce da pressa. Ela nasce da permanência. Quando formamos um estudante capaz de sustentar um processo, estamos formando um adulto mais seguro e mais preparado para o mundo”, conclui Hugo de Almeida.

Este conteúdo reforça a importância de repensar hábitos e ambientes para que os jovens possam desenvolver a capacidade de foco e o esforço necessário para alcançar seus objetivos acadêmicos e pessoais.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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