Infecções silenciosas: saiba identificar os sinais que seu corpo envia
Entenda como sintomas discretos podem indicar infecções e evitar complicações graves
Infecções silenciosas são um desafio para a saúde, pois muitas vezes evoluem sem sintomas evidentes, mas podem causar danos sérios se não forem diagnosticadas a tempo. Com base em informações da assessoria de imprensa da Carnot Laboratórios, especialistas alertam para a importância de reconhecer os sinais que o corpo pode estar tentando enviar antes que quadros mais graves se desenvolvam.
Nem toda infecção apresenta sintomas clássicos como febre alta ou dor intensa. Muitas vezes, doenças infecciosas como infecções urinárias, gastrointestinais, ginecológicas, parasitárias e até doenças crônicas como hepatite podem se manifestar de forma discreta ou até mesmo silenciosa. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 6 em cada 10 pessoas infectadas por hepatite B ou C desconhecem a doença, o que evidencia a dificuldade de identificar essas infecções.
No caso das infecções urinárias, estudos indicam que até 40% dos casos podem ocorrer sem sintomas típicos, especialmente em mulheres. Já infecções parasitárias como giardíase e amebíase podem causar alterações leves no intestino, frequentemente confundidas com má digestão ou estresse.
O Diretor Médico da Carnot Laboratórios, Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, destaca que o maior risco está em ignorar sinais mínimos que o corpo apresenta. “Cansaço constante, mudanças discretas no apetite, dor abdominal leve, desconforto pélvico, alterações urinárias ou intestinais, muitas vezes esses sintomas são atribuídos à rotina corrida ou ao estresse. Mas, em alguns casos, podem indicar uma infecção em estágio inicial”, explica.
Quando não tratadas, essas infecções silenciosas podem evoluir para complicações sérias. Uma infecção urinária assintomática pode se transformar em pielonefrite; infecções gastrointestinais podem levar à desidratação e perda de peso; e infecções ginecológicas podem causar inflamações pélvicas e até comprometer a fertilidade.
Outro ponto importante é a automedicação, que pode mascarar sintomas e atrasar o diagnóstico correto. “Quando o paciente toma remédios sem orientação, seja analgésico, antidiarreico, antifúngico ou antibiótico, ele não trata a causa, apenas alivia o sintoma. Isso não só dificulta a identificação da infecção, como pode agravá-la”, alerta o especialista.
A prevenção é a melhor estratégia para evitar essas infecções. A OMS estima que cerca de 70% das infecções gastrointestinais poderiam ser evitadas com cuidados básicos de higiene, como lavar bem as mãos e higienizar alimentos. Para infecções urinárias, a ingestão adequada de água e hábitos de higiene íntima são fundamentais. Já para infecções ginecológicas, consultas regulares e atenção a pequenas mudanças no corpo fazem toda a diferença.
Dr. Carlos reforça que entender os sinais do próprio corpo é essencial para evitar complicações. “Se houver dor que vai e volta, alteração urinária, mudança no hábito intestinal, corrimento fora do normal ou mal-estar persistente, é importante procurar um médico. O corpo sempre dá pistas, nós é que nem sempre ouvimos”, afirma.
Exames simples como análise de urina, fezes, hemograma e testes rápidos ajudam a identificar infecções ocultas e permitem um tratamento precoce. “Quando diagnosticamos cedo, o tratamento é mais eficaz, rápido e evita desdobramentos que poderiam impactar a qualidade de vida”, conclui o médico.
Ficar atenta aos sinais do corpo e buscar orientação médica ao menor desconforto pode fazer toda a diferença para a saúde feminina e o bem-estar geral.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



