Homens trans podem ser pais biológicos por fertilização in vitro, revela estudo brasileiro

Pesquisa pioneira no Brasil comprova que a parentalidade biológica é possível para homens trans após terapia hormonal

Um estudo inédito realizado no Brasil trouxe uma importante contribuição para a medicina reprodutiva e para a comunidade transgênero. A pesquisa, conduzida pela equipe da Huntington Medicina Reprodutiva, acompanhou três homens trans que interromperam temporariamente o uso de testosterona para realizar fertilização in vitro (FIV), comprovando que eles podem ser pais biológicos mesmo após anos de tratamento hormonal.

A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução assistida que consiste na coleta e fecundação dos óvulos em laboratório, com posterior transferência dos embriões para o útero. No caso dos homens trans, o protocolo foi cuidadosamente adaptado para garantir segurança clínica e acolhimento emocional durante a suspensão da terapia hormonal. Os resultados mostraram que, mesmo após anos de uso de testosterona, é possível obter óvulos maduros e blastocistos de alta qualidade.

Dos três casos acompanhados, houve um nascimento saudável, um aborto espontâneo e uma gestação em andamento, demonstrando a viabilidade da gestação a partir dos gametas de homens trans. A suspensão temporária da testosterona permitiu a retomada do ciclo menstrual e a resposta ovariana necessária para o procedimento.

A médica especialista em reprodução assistida Dra. Laura Maia, uma das autoras do estudo, destaca que “fertilidade é um tema humano, não de gênero. Esta pesquisa mostra que a medicina reprodutiva pode, e deve, ser inclusiva, oferecendo soluções para que homens trans possam exercer seu direito à parentalidade com segurança e respeito”. Ela também ressalta a importância da orientação médica antes do início do tratamento hormonal, já que muitos jovens trans não recebem informações sobre o impacto desses procedimentos na fertilidade futura.

A preservação de óvulos ou embriões antes do início da terapia hormonal é apontada como uma medida essencial para garantir autonomia reprodutiva. O estudo reforça que os avanços da reprodução assistida possibilitam novas configurações familiares e que, com o acompanhamento adequado, homens trans têm chances reais de contribuir biologicamente para a formação de uma família.

Com mais de 30 anos de experiência, a Huntington Medicina Reprodutiva é referência nacional em tratamentos de infertilidade, oferecendo uma ampla gama de procedimentos para diferentes perfis de pacientes, incluindo casais homoafetivos e pessoas trans. A pesquisa representa um avanço científico e social, abrindo portas para a inclusão e o respeito à diversidade na busca pela parentalidade.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Huntington Medicina Reprodutiva.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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