Doação de sangue: desvendando mitos e incentivando a solidariedade feminina
Conheça os fatos reais sobre a doação de sangue e saiba como contribuir para salvar vidas com segurança
Neste Dia Nacional do Doador de Sangue, trazemos informações essenciais para esclarecer dúvidas comuns e incentivar a doação entre as mulheres. Segundo dados da assessoria de imprensa da Abbott, apenas 1,6% da população brasileira doa sangue regularmente, um número que ainda está abaixo da meta ideal de 2% estabelecida pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
A pesquisa global da Abbott, realizada com 1.052 brasileiros entre 16 e 54 anos, revela que 19% são doadores regulares, com o perfil predominante sendo homens entre 25 e 34 anos, de classe média a alta, com ensino superior e renda fixa. Já os doadores não regulares, que doaram pelo menos uma vez na vida, representam 13% dos entrevistados. A pandemia impactou negativamente as doações, com apenas 21% afirmando ter mantido o hábito durante esse período.
Doar sangue é um ato simples, rápido e seguro. Todo o processo utiliza materiais descartáveis e o doador passa por uma avaliação médica para garantir sua saúde. Homens podem doar até quatro vezes ao ano, enquanto mulheres podem doar até três vezes, devido à reposição mais lenta do ferro, explicada pelo diretor médico da Abbott, Guillermo Orjuela.
Para ser doadora, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg e estar bem alimentada e descansada. Menores de 18 anos devem apresentar consentimento dos responsáveis. Pessoas acima de 60 anos só podem doar se já tiverem doado anteriormente.
Mitos comuns são desmistificados: doar sangue não deixa ninguém doente, pois o corpo repõe o volume perdido em 48 horas e os glóbulos vermelhos em até oito semanas. Quem toma medicação deve consultar um médico, pois alguns remédios como anticoagulantes impedem a doação temporariamente. Pressão alta controlada, colesterol elevado e uso de antibióticos não necessariamente impedem a doação, desde que não haja infecção ativa. Procedimentos endoscópicos exigem um intervalo de seis meses antes da próxima doação. Viagens recentes para áreas com surtos de doenças podem suspender temporariamente a doação, dependendo do risco.
O processo da doação inclui preparação, check-in, triagem, coleta que dura de 10 a 60 minutos e um período de recuperação com alimentação leve e descanso. É um gesto que salva vidas e pode ser incorporado à rotina com segurança e responsabilidade.
Seja uma doadora consciente e ajude a manter os estoques de sangue sempre abastecidos. A solidariedade feminina pode fazer a diferença na vida de milhares de pessoas que dependem dessa ajuda.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



