Cresce o consumo de aves no fim do ano e alerta para riscos de contaminantes nos produtos

Com a alta demanda nas festas, a procedência e segurança das carnes de aves ganham destaque e exigem atenção redobrada

Com a chegada das festas de fim de ano, o consumo de aves como peru, chester e frango aumenta significativamente nas mesas brasileiras. Essa tradição natalina movimenta o setor avícola, impulsionando tanto o comércio quanto a produção rural. Porém, junto com essa alta demanda, surge um alerta importante sobre a procedência e a qualidade desses alimentos, que podem apresentar riscos à saúde do consumidor.

Segundo dados da assessoria de imprensa da Soma Solution, empresa especializada em soluções industriais para inspeção e automação, o Brasil abateu 6,46 bilhões de frangos em 2024, representando um crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior. A produção total de carne de frango deve alcançar 14,2 milhões de toneladas, com um consumo per capita estimado em 46,6 kg, conforme informações do Cepea e da ABPA.

Rodrigo Gaio, especialista da Soma Solution, destaca que “a carne de aves é uma tradição na mesa do brasileiro mas precisa ser consumida com segurança”. Ele reforça a importância de adquirir produtos certificados, que passaram por processos rigorosos de inspeção sanitária, codificação e rastreabilidade. Esses procedimentos garantem não só a segurança alimentar, mas também a transparência em toda a cadeia produtiva, desde o campo até o prato.

A rastreabilidade, por exemplo, permite identificar a origem do produto, o lote, o local de abate e o transporte, oferecendo confiança ao consumidor. Além disso, o avanço tecnológico tem permitido o uso de sistemas digitais e códigos únicos que acompanham todas as etapas da produção em tempo real.

Entre as tecnologias destacadas está o Raio-X industrial, capaz de detectar corpos estranhos com menos de 1 milímetro, incluindo metais, vidro, pedras, cerâmicas e plásticos densos. Esses equipamentos são instalados em pontos estratégicos da linha de produção para garantir que nenhum contaminante chegue ao consumidor final, protegendo a integridade da marca e a confiança do mercado.

Outro recurso importante são os detectores de metal, que identificam pregos, parafusos e fragmentos metálicos que podem causar lesões graves, como cortes e asfixia. “Com a tecnologia certa, o setor avícola consegue unir produtividade, segurança e credibilidade, pilares que sustentam a confiança do consumidor”, afirma Gaio.

Além de ser um diferencial competitivo, o uso dessas tecnologias é uma exigência legal, conforme normas da ANVISA (RDC nº 14/2014 e RDC nº 632/2022) e certificações internacionais como BRCGS, IFS Food e FSSC 22000, que reforçam a obrigatoriedade de sistemas de controle e inspeção para garantir a inocuidade dos alimentos.

Portanto, na hora de escolher aves para as celebrações, é fundamental verificar se o produto possui selo de inspeção e informações claras sobre procedência e validade. Um cuidado simples que faz toda a diferença para garantir uma ceia segura e saudável para toda a família.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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