Belém se transforma em galeria a céu aberto com a Jaguar Parade 2025

Belém recebe até o dia 30 de novembro a Jaguar Parade 2025, uma exposição que transforma a cidade em uma grande galeria a céu aberto. Cerca de 50 esculturas em tamanho real de onças-pintadas, feitas em fibra de vidro e com 1,8 metro de altura, estão espalhadas por praças, parques, avenidas e pontos turísticos da capital paraense. O evento acontece durante a COP30, com o objetivo de alertar o mundo sobre a importância da preservação desse felino símbolo da biodiversidade amazônica.

A curadoria da exposição é de Vânia Leal Machado, e a realização fica por conta da Artery – Produtora Cultural. Entre as obras em destaque está a “Jaguar Marajoara: Guardiã Caboclofuturista”, patrocinada pela Sherwin-Williams e criada pela artista paraense Cely Feliz Arikem. A peça une o caboclofuturismo com os grafismos ancestrais marajoaras, ressignificados pela linguagem urbana, transformando a onça em uma guardiã do tempo e do território, que carrega passado, presente e futuro da cultura amazônica.

A Sherwin-Williams, líder global em tintas e revestimentos, apoia o evento como forma de sensibilizar a sociedade para a conservação da onça-pintada. A escultura patrocinada pela empresa é pintada com as cores da coleção Pantaneira, uma paleta regional que celebra a harmonia entre terra, água e céu, inspirada na flora e na cultura artesanal do Pantanal. A coleção, criada pelo designer Rodrigo Ambrosio, utiliza tons de verde, terrosos e azuis para simbolizar a força da selva, o barro e os povos originários, além de elementos espirituais e cotidianos.

As pinturas das esculturas foram feitas ao vivo entre setembro e outubro, em ateliês e ações pela cidade. O público pode conferir as obras até o final do mês, quando também acontece o encerramento do leilão online das peças, que arrecada fundos para instituições de conservação como Onçafari, Panthera, AMPARA Silvestre, SOS Pantanal, entre outras. O último dia para lances é 29 de novembro, Dia Mundial da Onça-Pintada.

A onça-pintada, maior felino das Américas, é fundamental para o equilíbrio ecológico da Amazônia, que abriga cerca de 60% da população mundial da espécie. No Pará, áreas preservadas garantem sua sobrevivência, mas o desmatamento ainda representa uma ameaça constante. Proteger a onça é proteger ecossistemas vitais para a vida de diversas espécies, inclusive a humana.

Este conteúdo foi produzido com dados da assessoria de imprensa, destacando a importância da arte e da cultura como ferramentas para a conscientização ambiental e a valorização da biodiversidade brasileira.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA