Apólices mal estruturadas deixam empresas vulneráveis em ano de desastres ambientais recordes
Em 2024 e 2025, falhas na contratação de seguros corporativos ampliam prejuízos em meio a enchentes e incêndios no Brasil
Em um cenário marcado por eventos climáticos extremos, como enchentes e incêndios, muitas empresas brasileiras enfrentam sérios riscos devido a apólices de seguro mal estruturadas. Dados recentes divulgados pela REP Seguros, corretora especializada em seguros corporativos, revelam que mais de 35% das pequenas e médias empresas (PMEs) possuem contratos com lacunas críticas, deixando-as vulneráveis a prejuízos que podem comprometer sua continuidade.
Segundo informações do Banco Mundial e da Confederação Nacional de Seguradoras (CNSeg), os desastres ambientais custam ao Brasil cerca de R$ 30 bilhões anualmente. Em 2024 e 2025, o setor produtivo sofreu perdas superiores a R$ 12 bilhões, com destaque para enchentes históricas no Sul e Sudeste e incêndios em centros de distribuição que ultrapassaram R$ 1 bilhão em danos. Muitas empresas só descobrem que não possuem cobertura para alagamentos, danos elétricos, incêndios ou lucros cessantes no momento do sinistro, o que agrava ainda mais o impacto financeiro.
Marco Lopes, Superintendente de Relacionamento Comercial da REP Seguros, alerta que “sem análise técnica, a apólice falha justamente quando é mais necessária”. Ele explica que a principal vulnerabilidade não está apenas na ausência de seguro, mas na má contratação, com apólices que não contemplam riscos reais da operação. “O que mais temos visto no mercado são apólices sem uma boa análise de risco, sem estudo da operação e sem entendimento da realidade daquela empresa”, afirma.
Além dos prejuízos financeiros, um levantamento da Federação das Indústrias aponta que 1 em cada 4 empresas afetadas por eventos climáticos nunca retorna às operações. Entre as que tinham seguro, 17% enfrentaram negativas de indenização por brechas contratuais. Isso reforça a importância de um seguro empresarial estratégico, que acompanhe o planejamento financeiro e as especificidades do negócio.
A REP Seguros destaca que a personalização e a revisão anual das apólices são essenciais para garantir proteção adequada. Setores como varejo, logística, indústria, tecnologia, alimentos e construção possuem riscos distintos que exigem coberturas específicas. Entre as falhas mais comuns estão a ausência de cobertura contra alagamentos, limites insuficientes para danos elétricos, falta de seguro para máquinas essenciais, ausência de lucros cessantes e cláusulas incompatíveis com a atividade da empresa.
Em um contexto regulatório e climático cada vez mais imprevisível, a recomendação é que empresários realizem auditorias técnicas de risco e revisem suas apólices anualmente para evitar surpresas desagradáveis. “Uma apólice bem feita não custa mais caro. Ela custa o preço certo e evita prejuízos que podem destruir anos de trabalho”, conclui Marco Lopes.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da REP Seguros, reforçando a necessidade de atenção e cuidado na contratação de seguros corporativos para proteger o patrimônio e a continuidade dos negócios diante dos desafios ambientais atuais.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



