A História por Trás dos Elementos que Transformam a Decoração de Interiores
Descubra como peças clássicas e materiais antigos continuam inspirando projetos contemporâneos
Muitos elementos que compõem a arquitetura e a decoração de interiores parecem tão naturais em nosso dia a dia que raramente paramos para pensar em sua origem. No entanto, nada surge do nada: formas, materiais e detalhes que hoje consideramos clássicos têm raízes antigas e continuam influenciando a estética contemporânea.
Com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do escritório Paiva e Passarini Arquitetura e Design, comandado pelas arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, é possível entender como esses elementos atravessaram séculos, mantendo seu propósito e ganhando novas interpretações.
Um exemplo emblemático é o carrinho de chá, que surgiu no século XIX em lares europeus para facilitar o serviço da bebida. Hoje, ele pode assumir um papel decorativo, como um suporte para arranjos florais e livros, ressignificando sua função original. “Adoramos a versatilidade e a evolução do carrinho-chá, que não necessariamente precisa assumir sua função original, mas entrar como uma peça que compõe o décor de interiores”, comenta Vanessa Paiva.
Outro destaque é a cadeira vitoriana, que, em projetos atuais, deixa de ser apenas um móvel funcional para se tornar um ícone decorativo, ganhando nova personalidade e status. O papel de parede, que remonta à China antiga e ganhou popularidade na Europa a partir do século XVI, é outro recurso que permanece vivo, transformando ambientes com cores e estampas que transitam entre o clássico e o moderno.
A beleza artesanal do ladrilho hidráulico, originário da França no século XIX, também é valorizada por sua resistência e desenhos coloridos, podendo ser aplicado até em áreas externas. Já peças de época, como malas e baús dos séculos XVIII e XIX, conferem uma atmosfera vintage e são frequentemente reaproveitadas como mesas laterais ou elementos decorativos que dialogam com a paleta do ambiente.
O sofá curvo, inspirado no movimento Art Déco e no modernismo orgânico das décadas de 1950 e 1960, é uma aposta para criar ambientes mais intimistas e acolhedores, aproximando as pessoas. A poltrona Xibô, design brasileiro em madeira maciça e couro natural, valoriza o artesanal e o conforto, reforçando a identidade nacional no décor.
Por fim, a palhinha, material natural milenar, retorna com força na arquitetura de interiores contemporânea, conferindo leveza e elegância em cadeiras, banquetas e cabeceiras.
Esses elementos mostram que a decoração vai muito além da estética: ela carrega memórias, histórias e significados que dão alma aos espaços. Como dizem as arquitetas, “sem passado, não há presente, e sem presente, não se constrói o futuro”.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do escritório Paiva e Passarini Arquitetura e Design, destacando a importância de resgatar e reinventar o legado histórico na decoração contemporânea.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



