77% dos trabalhadores de app sentem falta de apoio das plataformas, revela pesquisa

Estudo aponta jornadas exaustivas, altos custos e insegurança entre motoristas e entregadores no Brasil

Uma recente pesquisa realizada pela GigU, startup que apoia motoristas e entregadores de aplicativo, revela um cenário preocupante para esses profissionais no Brasil. Segundo o levantamento, 77% dos trabalhadores acreditam que as plataformas digitais não se preocupam com o bem-estar deles, evidenciando uma relação marcada por desconfiança e falta de diálogo.

O estudo, que ouviu mais de mil profissionais, mostra que o trabalho por aplicativo, inicialmente visto como uma alternativa flexível e autônoma, tornou-se para muitos a principal fonte de renda, mas com desafios significativos. Mais de dois terços dos entrevistados (67,9%) afirmam que atuam por necessidade, não por escolha, motivados principalmente pelo complemento de renda (39,5%), desemprego (35,8%) e flexibilidade de horário (31,2%).

A pesquisa destaca que 60,5% dos motoristas e entregadores deixariam os apps se tivessem outra opção de trabalho, revelando o grau de insatisfação. A realidade financeira desses profissionais é difícil: quase 40% ganham até R$ 5 mil por mês, mas 74,6% gastam até R$ 3,5 mil para se manter na atividade, com custos como combustível, manutenção, alimentação, seguro e aluguel de veículos. Como consequência, 44,2% relatam dificuldades para pagar as contas e 43,2% já atrasaram despesas básicas, como luz, água e gás.

Além dos desafios financeiros, a insegurança é um problema constante. A pesquisa aponta que 59,1% dos trabalhadores já sofreram algum tipo de violência ou assédio durante o trabalho, e apenas 3,4% se sentem totalmente seguros. A falta de transparência das plataformas também é um ponto crítico: 58,2% consideram que as empresas não são claras sobre valores, taxas e bloqueios, e 15,5% já tiveram suas contas suspensas sem explicação.

O sentimento geral é de desamparo, com 77,3% acreditando que as plataformas não se preocupam com eles. Luiz Gustavo Neves, CEO da GigU, ressalta que “o motorista sente que está sempre sendo vigiado, mas raramente é ouvido. Falta clareza sobre critérios de bloqueio, taxas e ganhos. A tecnologia pode — e deve — ser usada para reequilibrar essa relação, devolvendo autonomia e informação a quem está na ponta”.

Os trabalhadores também expressaram suas principais demandas para um trabalho mais digno: 96,4% pedem aumento nos ganhos por corrida ou entrega, 75,1% querem redução das taxas cobradas pelas plataformas, além de mais segurança (58,8%), melhor atendimento e suporte (54%) e transparência nas relações (57,2%).

A GigU atua justamente para preencher essa lacuna, oferecendo soluções financeiras e de segurança personalizadas, além de ferramentas que ajudam a monitorar custos e calcular rentabilidade. A proposta é transformar a experiência do trabalho por aplicativo em algo mais sustentável, equilibrando a relação entre plataformas e profissionais.

Este levantamento traz à tona a urgência de repensar as condições de trabalho no setor, buscando garantir não apenas a renda, mas também a qualidade de vida e segurança desses trabalhadores que movimentam a economia digital no país. Dados fornecidos pela assessoria de imprensa da GigU mostram que, apesar do crescimento do setor, ainda há muito a ser feito para que a promessa de autonomia se torne realidade.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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