Teste rápido para hanseníase é aprovado pelo SUS e promete avanço no controle da doença

Bioclin destaca a importância do ML Flow Hanseníase no diagnóstico precoce e combate à hanseníase no Brasil

A hanseníase continua sendo um desafio significativo para a saúde pública no Brasil, que ocupa o segundo lugar mundial em número de casos, atrás apenas da Índia. Em um importante avanço, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou o teste rápido Bioclin FAST ML Flow Hanseníase, desenvolvido pela indústria nacional Bioclin, para auxiliar no diagnóstico e monitoramento da doença.

O teste rápido ML Flow Hanseníase é um exame imunocromatográfico que detecta anticorpos IgM específicos contra a bactéria Mycobacterium leprae, causadora da hanseníase. Semelhante aos testes rápidos de COVID-19, ele utiliza uma pequena amostra de sangue obtida por punção digital e oferece resultados em 15 a 20 minutos. Essa agilidade facilita a triagem de pessoas com suspeita de infecção, especialmente aquelas que convivem com pacientes diagnosticados, permitindo um acompanhamento médico mais eficiente.

A aprovação do teste pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) e sua inclusão no rol de procedimentos obrigatórios do SUS e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforçam sua eficácia e segurança. Ana Marcatto, Gestora de Marketing da Bioclin, destaca que “o ML FLOW atua como uma importante ferramenta no auxílio do diagnóstico e monitoramento, permitindo que as ações de saúde pública sejam mais ágeis e direcionadas às populações em risco”.

Além da rapidez e facilidade de uso, o teste não exige uma estrutura laboratorial complexa, o que amplia sua aplicação em regiões de difícil acesso, onde a hanseníase ainda é prevalente, especialmente em áreas com baixos níveis socioeconômicos. Um resultado positivo indica a presença de anticorpos e a necessidade de exames complementares, enquanto um resultado negativo aponta para a ausência desses anticorpos no momento do teste.

Dados recentes do Boletim Epidemiológico sobre hanseníase no Brasil, que analisou o período de 2014 a 2023, mostram que o país notificou 309.091 casos, sendo 80% deles novos. Apesar de uma queda na detecção em 2020, houve uma lenta retomada, com taxa de 10,68 casos por 100 mil habitantes em 2023. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentam as maiores taxas, com destaque para Mato Grosso e Tocantins.

O boletim também revela um aumento preocupante na proporção de casos novos com incapacidade física grave no momento do diagnóstico, sugerindo que o diagnóstico tardio ainda é um problema. A forma multibacilar, mais transmissível, também cresceu em incidência. Por outro lado, houve avanço na vigilância, com mais casos detectados por meio do exame de contatos, uma medida essencial para o controle da doença.

A incorporação do teste rápido ML Flow Hanseníase ao SUS representa uma ferramenta estratégica para a detecção precoce, interrupção da cadeia de transmissão e prevenção de incapacidades permanentes. Com essa tecnologia 100% nacional, o Brasil dá um passo importante para fortalecer suas ações contra a hanseníase, alinhando-se às metas globais da Organização Mundial da Saúde para erradicar a doença.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Bioclin.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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