Tatiana Schlossberg enfrenta leucemia mieloide aguda rara: entenda a doença e os sintomas

Onco-hematologista esclarece sobre a leucemia agressiva que acomete a neta de John F. Kennedy e destaca a importância do diagnóstico precoce

A jornalista Tatiana Schlossberg, neta do ex-presidente John F. Kennedy, foi diagnosticada com uma forma rara e agressiva de leucemia mieloide aguda (LMA), conhecida como mutação Inversão 3. A notícia, divulgada em maio de 2024, pouco depois do nascimento de sua filha, chamou atenção para a rapidez com que certos subtipos da doença podem evoluir e para a importância de reconhecer os primeiros sintomas.

Segundo a onco-hematologista Mariana Oliveira, da Oncoclínicas, a leucemia é causada por mutações genéticas nas células hematopoiéticas, que produzem os componentes do sangue. Essas alterações fazem com que as células anormais se multipliquem rapidamente, ocupando a medula óssea e impedindo a produção normal de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. “A leucemia não é hereditária, mas sim desencadeada por mutações adquiridas”, explica a especialista.

A leucemia mieloide aguda é o tipo mais comum em adultos, representando cerca de 80% dos casos, com maior incidência em pessoas acima de 65 anos. No Brasil, estima-se que ocorram aproximadamente 11.540 novos casos por ano entre 2023 e 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A variante Inversão 3, presente no caso de Tatiana, é uma das mais agressivas, associada a uma evolução rápida e difícil tratamento.

Os sintomas iniciais da leucemia aguda podem ser sutis, mas merecem atenção. Entre eles estão palidez, cansaço, manchas roxas na pele, sangramentos prolongados, infecções frequentes, febre, dores ósseas e nas articulações, além de perda de peso. “É fundamental procurar um médico ao perceber esses sinais para realizar exames diagnósticos rapidamente”, alerta Mariana Oliveira.

O diagnóstico definitivo envolve exames de sangue e análise da medula óssea por meio de mielograma, biópsia e testes genéticos. O tratamento varia conforme o subtipo da leucemia e pode incluir quimioterapia, transplante de medula óssea e terapias inovadoras, como a terapia CAR-T, que utiliza células do próprio paciente para combater o câncer.

Apesar dos desafios, os avanços na medicina aumentam as chances de cura e melhoram a qualidade de vida dos pacientes. “O diagnóstico precoce é essencial para o controle da doença e para oferecer as melhores opções terapêuticas”, finaliza a onco-hematologista.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Oncoclínicas, reforçando a importância da conscientização sobre a leucemia e o cuidado com a saúde feminina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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