Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver reúne forças em Brasília no dia 25 de novembro

Abong apoia mobilização nacional que celebra a luta e protagonismo das mulheres negras por justiça racial e de gênero

No próximo dia 25 de novembro, Brasília será palco da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, um dos maiores movimentos políticos e antirracistas dos últimos anos. A Associação Brasileira de ONGs (Abong) participa ativamente dessa mobilização que, em 2025, completa uma década desde sua primeira edição, reafirmando a importância da luta por justiça racial e de gênero no país.

A Marcha das Mulheres Negras tem como objetivo central o reconhecimento e a valorização das contribuições históricas, políticas e civilizatórias das mulheres negras, destacando seu protagonismo na construção de futuros mais justos e igualitários. Organizada por Comitês Impulsores em todos os estados brasileiros, a iniciativa pretende reunir cerca de 1 milhão de participantes, consolidando-se como um dos maiores atos internacionais em defesa dos direitos das mulheres negras.

A Abong atua como uma organização nacional articuladora da sociedade civil, apoiando a mobilização por meio de ONGs associadas, comunicação e articulação política. Entre os projetos que integram a Marcha, destacam-se o Projeto Nanet e o Projeto Pajubá, além de uma atividade especial promovida pelo Comitê de Tecnologia da Marcha em parceria com o Comitê Gestor da Internet (CGI.br), que ocorrerá na véspera do evento.

O Projeto Nanet, desenvolvido em parceria com a Ação Educativa, Ibase e com apoio da União Europeia, defende uma internet democrática, antirracista e orientada pelo Bem Viver. No contexto da Marcha, o projeto apoia o Comitê de Tecnologia, que discute os impactos digitais na vida das mulheres negras e busca estratégias para promover justiça digital, combater a desinformação, governança algorítmica e inclusão digital. No dia 24 de novembro, será realizada a oficina “Perspectivas de mulheres negras na agenda de tecnologia e justiça algorítmica no Brasil”, reunindo cerca de 26 mulheres negras que atuam no campo da internet e tecnologia para debater temas como inteligência artificial, direitos digitais e governança da internet.

Já o Projeto Pajubá, idealizado pela Abong em parceria com a ANTRA e a ABGLT, integra o Comitê LBTI da Marcha, fortalecendo a participação de lésbicas, mulheres bissexuais, travestis, transexuais e intersexos negras. Essa iniciativa visa ampliar a presença desses grupos nos comitês regionais e nacionais, além de contribuir para o mapeamento de coletivos LBTI negros em todo o país, enfrentando as múltiplas camadas de violência e invisibilização que essas mulheres enfrentam.

A Abong convida movimentos, organizações, coletivos e defensoras de direitos a se unirem à Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, reforçando a luta por um país que reconheça e valorize as contribuições das mulheres negras em todas as esferas da sociedade.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Abong. Para mais detalhes, acesse o site oficial da Marcha das Mulheres Negras.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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