Inteligência artificial ajuda a prevenir quedas em escadas entre idosos com análise biomecânica
Projeto inovador da UniDomBosco usa app gratuito para personalizar tratamentos fisioterapêuticos e aumentar a segurança dos idosos
Um projeto inovador desenvolvido no Centro Universitário UniDomBosco está utilizando inteligência artificial (IA) para reduzir o risco de quedas em escadas entre pessoas idosas, um dos principais fatores de mortalidade nessa faixa etária no mundo. A iniciativa, liderada pela professora e coordenadora do curso de Fisioterapia Vivian Biernaski, utiliza tecnologia avançada para analisar as variáveis biomecânicas envolvidas na descida de escadas, permitindo a criação de tratamentos fisioterapêuticos personalizados e mais eficazes.
O diferencial do projeto está na utilização de um aplicativo gratuito desenvolvido pela Universidade de Stanford, que substitui os tradicionais sistemas de captura de movimento. Esses sistemas costumam ser extremamente caros, chegando a custar até R$ 300 mil, além de demandarem laboratórios altamente equipados. Com o app, é possível realizar análises biomecânicas detalhadas usando apenas dois celulares, o que torna o processo mais acessível e prático.
“Com apenas dois celulares, conseguimos realizar análises biomecânicas detalhadas, tornando possível o que antes era restrito a laboratórios de alto custo. Hoje, podemos avaliar em qualquer lugar, inclusive em ambientes externos. Isso aproxima a tecnologia da prática clínica e amplia o impacto na formação dos futuros fisioterapeutas”, explica Vivian Biernaski.
O projeto não só une ciência, tecnologia e ensino, mas também reforça o compromisso social ao preparar os alunos para um futuro em que a fisioterapia e a inteligência artificial caminham juntas. A aplicação prática dessa tecnologia tem o potencial de transformar a prevenção de quedas, um problema grave para a população idosa, e melhorar significativamente sua qualidade de vida.
Essa inovação representa um avanço importante na área da saúde, especialmente para as mulheres idosas, que são um grupo vulnerável a acidentes domésticos. A personalização dos tratamentos fisioterapêuticos, baseada em dados precisos e acessíveis, pode ajudar a reduzir lesões e hospitalizações, promovendo mais autonomia e segurança no dia a dia.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da UniDomBosco, destacando como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na promoção da saúde e bem-estar da população idosa.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



