Brasil pode se tornar um dos 10 maiores polos mundiais de pesquisa clínica, diz DRS Group
Nova legislação e diversidade genética impulsionam o país rumo à liderança global em estudos clínicos
O Brasil está prestes a ganhar destaque no cenário global da pesquisa clínica, com potencial para figurar entre os dez maiores polos mundiais do setor nos próximos anos. Essa avaliação é da DRS Group, empresa especializada em soluções para estudos clínicos, que destaca o impacto positivo da nova legislação brasileira para o segmento.
A recente aprovação da Lei 14.874/2024, acompanhada de sua regulamentação completa, moderniza e acelera os processos de aprovação de estudos clínicos no país. Um dos principais avanços é a redução do prazo para emissão de pareceres pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs), que agora têm até 30 dias para análise, contra cerca de 180 dias anteriormente. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deverá avaliar protocolos clínicos em até 90 dias, podendo esse prazo cair para 15 dias em pesquisas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) ou em emergências sanitárias.
Segundo David Bueno, presidente da DRS Group, “essa mudança representa um divisor de águas para o ecossistema de pesquisa clínica no Brasil. A agilidade regulatória aumenta a competitividade do país e torna o ambiente muito mais atrativo para estudos multicêntricos internacionais”.
Apesar de atualmente o Brasil responder por apenas 1,8% dos estudos clínicos globais, o país possui características estratégicas importantes, como uma população de aproximadamente 214 milhões de pessoas com grande diversidade genética e cultural. A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) estima que o número de estudos iniciados anualmente no Brasil pode mais que dobrar, passando de 254 para 635.
Atualmente na 20ª posição mundial em quantidade de estudos iniciados, o Brasil tem potencial para subir significativamente no ranking na próxima década. Isso é reforçado pela força do mercado farmacêutico local, que é o 9º maior do planeta e está entre os dez países com maior número de empresas farmacêuticas instaladas.
Amanda Didone, diretora da DRS Group, ressalta que “o Brasil vive um momento decisivo. Temos um arcabouço regulatório renovado, bons centros de pesquisa e uma indústria farmacêutica robusta. Se conseguirmos alinhar esses fatores, o país realmente poderá figurar entre os dez principais polos globais de pesquisa clínica”.
Além do aumento de investimentos e geração de empregos qualificados, o avanço do setor representa uma oportunidade para ampliar o acesso da população a terapias inovadoras, já que pacientes poderão participar de estudos de ponta conduzidos no território nacional.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da DRS Group, refletindo o cenário promissor da pesquisa clínica no Brasil e seu impacto para a saúde e inovação no país.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



