Rinite: entenda causas, sintomas e os perigos da automedicação para sua saúde

Especialista alerta para cuidados essenciais e tratamentos adequados para manter a qualidade de vida

A rinite é uma condição inflamatória que afeta principalmente a mucosa nasal e pode envolver também os seios da face. Segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, cerca de 30% da população brasileira é acometida por essa doença, que pode surgir em diferentes fases da vida.

Durante o 55º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, realizado em São Paulo, a otorrinolaringologista, alergista e imunologista Dra. Laís Lourenção Garcia da Cunha destacou as principais causas, sintomas e os riscos da automedicação no tratamento da rinite.

A especialista explica que existem diferentes tipos de rinite. A rinite do lactante aparece desde o nascimento, relacionada à imaturidade do sistema nervoso do bebê. Já a rinite alérgica, a mais comum, geralmente começa por volta dos dois anos de idade e atinge cerca de 25% das crianças, podendo persistir até a vida adulta. “A rinite pode ter diferentes causas, sendo a mais frequente a alergia a agentes presentes no ambiente, como ácaros, fungos e epitélios de animais como cães e gatos”, afirma Dra. Laís.

Além da rinite alérgica, existem as rinites não alérgicas, como as vasomotoras ou neurogênicas, que são desencadeadas por mudanças bruscas de temperatura, umidade ou pressão. Também há as induzidas por medicamentos e as relacionadas ao envelhecimento, comuns em idosos, que apresentam alteração do tecido nasal e coriza persistente.

Os sintomas característicos incluem obstrução nasal, coriza, coceira no nariz, garganta e olhos, espirros e tosse. A médica alerta que esses sintomas podem surgir pela primeira vez na fase adulta, mesmo que a alergia exista desde a infância, pois quadros leves podem passar despercebidos até que alguma mudança ambiental provoque crises mais intensas.

Um ponto fundamental destacado é o cuidado com a automedicação. Embora antialérgicos estejam facilmente disponíveis, a Dra. Laís reforça que o uso inadequado pode causar efeitos colaterais, como sonolência excessiva, especialmente em crianças, e problemas relacionados a corticoides orais combinados. “A atitude mais assertiva é procurar um médico para que ele possa passar o tratamento mais adequado para cada caso.”

Para evitar crises, alguns cuidados simples são eficazes: manter a casa limpa com aspiração e pano úmido, usar capas antiácaros em travesseiros e colchões, limpar filtros de ar-condicionado regularmente, evitar mudanças bruscas de temperatura e usar roupas adequadas para proteger o rosto do vento frio. Em cidades com clima instável, como São Paulo, essas medidas são ainda mais importantes, já que a variação constante de temperatura pode precipitar as crises e tornar o tratamento medicamentoso indispensável.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), entidade dedicada à formação e valorização dos especialistas da área, comprometida com a qualidade do atendimento em saúde auditiva, respiratória e vocal no Brasil.

Manter a atenção aos sintomas e buscar orientação médica são passos essenciais para garantir qualidade de vida e evitar complicações decorrentes da rinite.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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