Vacina contra HPV reduz em até 86% risco de câncer cervical, alerta especialista

Entenda como a imunização protege adolescentes e combate mitos que dificultam a adesão no Brasil

Dados recentes da assessoria de imprensa destacam a importância da vacinação contra o HPV para a prevenção do câncer cervical e outras doenças relacionadas ao vírus. Segundo o Dr. Martim Elviro, médico da família e professor da Faculdade Santa Marcelina, a vacina pode reduzir em até 86% o risco de câncer cervical quando aplicada em adolescentes antes dos 20 anos.

Apesar da eficácia comprovada, a adesão à vacina no Brasil ainda enfrenta desafios, principalmente devido a mitos e tabus culturais. “Muitos pais ainda associam a vacinação à iniciação precoce da vida sexual dos adolescentes, quando, na realidade, trata-se de uma medida preventiva para proteger contra vírus altamente perigosos”, explica o especialista. Além disso, há receios infundados sobre efeitos colaterais graves, que não são confirmados pelos estudos clínicos.

O Papilomavírus Humano (HPV) é um dos vírus sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo, responsável por cerca de 620 mil novos casos de câncer em mulheres e 70 mil em homens anualmente, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o câncer do colo do útero, diretamente ligado ao HPV, registra mais de 16 mil novos casos e cerca de 6 mil mortes por ano.

A vacina protege contra os principais tipos de HPV associados à maioria dos cânceres do colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe, além de prevenir verrugas genitais. Países com alta cobertura vacinal, como Austrália e Reino Unido, já apresentam queda expressiva nos casos de câncer cervical, evidenciando o impacto positivo da imunização em saúde pública.

No Brasil, a vacina é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos, porém a cobertura vacinal ainda está abaixo do ideal. Em 2019, apenas 49,6% dos adolescentes estavam completamente vacinados, enquanto países vizinhos como México e Peru superam 90% de adesão.

Para o Dr. Elviro, o principal desafio é a comunicação eficaz. “Médicos, escolas e famílias precisam caminhar juntos para derrubar mitos e mostrar que a vacina não é uma escolha sobre o presente, mas um cuidado com o futuro da saúde dos nossos jovens.” Ele reforça que o diálogo claro e acessível é fundamental para gerar confiança e ampliar a cobertura vacinal.

Campanhas educativas, palestras em escolas e orientações médicas baseadas em dados científicos são estratégias essenciais para que adolescentes e suas famílias compreendam que a vacinação é um investimento em qualidade de vida e prevenção de doenças graves.

A mensagem final do especialista é clara: a vacina contra o HPV é segura, eficaz e fundamental para salvar vidas. Enfrentar a resistência com informação e união entre profissionais de saúde, educadores e familiares é o caminho para garantir a proteção das novas gerações.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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