Novembro Azul: Fisioterapia Pélvica é Aliada Essencial para Saúde Masculina

Entenda como a fisioterapia pélvica pode prevenir e tratar disfunções urinárias e sexuais nos homens

A campanha Novembro Azul é amplamente conhecida por destacar a importância do rastreamento do câncer de próstata, mas a saúde íntima masculina vai muito além desse aspecto. Dados da assessoria de imprensa mostram que a fisioterapia pélvica é uma aliada fundamental na prevenção e no tratamento de diversas disfunções que afetam a qualidade de vida dos homens, como problemas urinários, dores pélvicas e alterações sexuais.

A fisioterapeuta Josiane Pavão, da Clínica Daniella Leiros, destaca que o assoalho pélvico masculino merece atenção em todas as fases da vida. “Os homens também têm assoalho pélvico e ele merece atenção. Muitos convivem com incontinência, dor ou alterações sexuais que poderiam ser tratadas, mas permanecem em silêncio por vergonha ou falta de informação”, explica. A incontinência urinária, por exemplo, é uma queixa comum após cirurgias de próstata, mas a fisioterapia pode atuar desde o pré-operatório, ensinando o paciente a identificar e ativar a musculatura pélvica para uma recuperação mais rápida.

No pós-operatório, o acompanhamento fisioterapêutico acelera o retorno do controle urinário e sexual, reduz complicações e ajuda o paciente a recuperar autonomia e segurança. “Iniciar a fisioterapia precocemente faz diferença concreta na reabilitação. É um cuidado seguro, baseado em evidências, que devolve função, bem-estar e autoestima num momento em que o homem se sente especialmente vulnerável”, reforça Josiane.

Além da incontinência, a fisioterapia pélvica é indicada para tratar dores persistentes na região pélvica, peniana, escrotal ou perineal sem causa clínica definida, dificuldades urinárias e intestinais, tensão muscular, constipação e disfunções sexuais como disfunção erétil e ejaculação precoce, tardia ou dolorosa. No contexto oncológico, homens que passaram por cirurgias, radioterapia ou alterações hormonais relacionadas ao câncer de próstata, bexiga, reto ou ânus podem apresentar diversas limitações que a fisioterapia ajuda a superar, promovendo a reorganização muscular, mobilidade dos tecidos e reabilitação das funções afetadas.

O tratamento começa com uma avaliação individualizada, que considera o histórico clínico, hábitos urinários e intestinais, função sexual e sintomas atuais, além de exame físico detalhado. “Cada paciente tem um funcionamento próprio, um histórico e uma expectativa diferente. O tratamento só funciona quando é construído de forma personalizada, respeitando seu tempo, suas queixas e seus objetivos de recuperação”, afirma a fisioterapeuta.

Josiane destaca que vencer o tabu em torno do cuidado com o assoalho pélvico é um dos maiores desafios da campanha Novembro Azul. “Cuidar da região pélvica não tem relação com fragilidade, mas com autonomia. O assoalho pélvico é uma estrutura muscular como qualquer outra, sujeita a disfunções e reabilitável. Quando o homem entende isso, buscar ajuda deixa de ser um tabu e passa a ser parte do cuidado com a própria saúde”, conclui.

A fisioterapia pélvica, portanto, é uma aliada essencial para a saúde masculina e deve ser incorporada como um compromisso contínuo, não apenas durante o Novembro Azul, para promover bem-estar, qualidade de vida e autoestima.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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