Home office pode afastar funcionários e impactar a cultura da empresa, alerta especialista
Entenda os sinais invisíveis do trabalho remoto que afetam a motivação e o engajamento nas empresas
Com a popularização do home office durante a pandemia, muitas empresas adotaram o modelo remoto como alternativa permanente ou híbrida. No entanto, especialistas em gestão de pessoas começam a identificar efeitos negativos dessa modalidade que vão além do que os olhos podem perceber. Segundo Iraci Bohrer, autora do livro *O jogo invisível das decisões* e especialista em gestão de pessoas, o home office pode gerar sinais invisíveis que impactam diretamente a relação do funcionário com a empresa.
Entre os principais desafios apontados estão o isolamento social, a dificuldade em separar a vida profissional da pessoal, problemas de saúde física e mental, distrações no ambiente doméstico, falta de estrutura adequada e, principalmente, o desengajamento da cultura organizacional. “Apesar de muitos benefícios, o trabalho home office pode causar ruídos na comunicação e, por consequência, mal-entendidos. Outro agravante é que ao perder a cultura da empresa, pode haver um distanciamento entre ela e o funcionário”, explica Iraci.
A ausência das interações sociais diárias no ambiente corporativo pode levar a sentimentos de solidão e dificultar a socialização entre colegas. Isso, por sua vez, afeta a motivação e o sentimento de pertencimento ao time. “A dificuldade de desconexão pode gerar estresse e exaustão emocional. Já a desconexão com a cultura da empresa afeta a motivação e o sentimento de pertencimento”, complementa a especialista.
Para Iraci, a percepção desses sinais invisíveis é fundamental para os líderes. “Quanto mais ele se torna preciso, mais assertivas são as decisões sobre pessoas e negócios. A clareza para decidir bem sobre pessoas começa na clareza emocional e mental de quem lidera. Só enxerga o invisível quem está presente. Só decide com precisão quem consegue silenciar o ruído interno e observar além do óbvio”, afirma.
A especialista destaca que a “leitura do invisível” é essencial para identificar o que não é aparente, como a intenção por trás da fala, o peso emocional que o colaborador carrega e o quanto ele está realmente presente no momento. Por isso, muitas organizações estão repensando o modelo de trabalho remoto, optando pelo formato híbrido para manter o equilíbrio entre flexibilidade e conexão com a cultura da empresa.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa, trazendo uma reflexão importante para empresas e profissionais que buscam manter a saúde emocional e o engajamento no ambiente de trabalho, mesmo à distância.
Manter a comunicação clara, promover encontros presenciais periódicos e investir no desenvolvimento de líderes atentos aos sinais invisíveis são passos fundamentais para minimizar os impactos do home office e fortalecer a cultura organizacional.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



