3 em cada 10 trabalhadores brasileiros não cuidam da saúde mental, revela pesquisa

Insatisfação com o bem-estar cresce e autocuidado diminui entre profissionais de grandes empresas

Dados recentes da 3ª edição do “Check-up de Bem-Estar”, pesquisa realizada pela Vidalink com 11.600 colaboradores de 250 grandes empresas brasileiras, revelam um cenário preocupante para a saúde mental dos trabalhadores. Segundo o estudo, 30% dos profissionais não adotam nenhuma prática para cuidar da saúde mental, um índice praticamente estável em relação ao ano anterior.

Além disso, a insatisfação com o bem-estar aumentou tanto entre homens (+5 pontos percentuais) quanto entre mulheres (+4 pontos percentuais) em comparação a 2024. Entre as mulheres, o índice de insatisfação chega a 29%, enquanto entre os homens é de 17%. A pesquisa também destaca que 7 em cada 10 mulheres relatam sentir ansiedade, desmotivação ou angústia frequente, contra 51% dos homens. Apesar disso, as mulheres são as que mais buscam suporte, com 16% fazendo terapia e 18% utilizando medicamentos, mas ainda assim apresentam os piores índices de satisfação geral com o bem-estar (21%).

Outro dado preocupante é a queda nos hábitos saudáveis: a frequência de exercícios físicos diminuiu 11 pontos percentuais, com apenas 41% dos trabalhadores praticando atividade física pelo menos uma vez por semana. A percepção de fadiga mental permanece alta, com 63% dos profissionais relatando sentimentos negativos frequentes, como ansiedade e angústia. A alimentação inadequada também aumentou, passando de 48% para 66%, refletindo na queda da satisfação com a alimentação, que caiu de 34% para 21%.

A Geração Z é a mais vulnerável emocionalmente, com 30% declarando insatisfação com o próprio bem-estar e 35% das mulheres e 39% dos homens dessa faixa etária afirmando não fazer nada para cuidar da saúde mental. Essa geração enfrenta o paradoxo da autonomia e da exaustão, vivendo sob pressão constante por desempenho e instabilidade.

A pesquisa também evidencia desigualdades: pessoas pretas e pardas enfrentam mais barreiras para cuidar da saúde mental, com 36% não realizando nenhuma ação de autocuidado, contra 24% dos brancos. A satisfação com a saúde física e a qualidade do sono também é menor entre esses grupos, mostrando que o bem-estar é uma questão de equidade e acesso.

Especialistas destacam que, apesar da maior consciência sobre a importância do autocuidado, barreiras como falta de tempo, recursos e apoio dificultam a adoção de práticas saudáveis. Além disso, ambientes corporativos muitas vezes mantêm culturas tóxicas, com metas excessivas e jornadas longas, que prejudicam o bem-estar dos colaboradores.

O futuro do bem-estar no trabalho depende da capacidade das empresas em transformar discurso em prática, com políticas que atendam às necessidades específicas dos grupos mais vulneráveis, formação de líderes empáticos e programas que integrem saúde física, mental, sono, alimentação e finanças pessoais.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Vidalink, maior empresa de planos de bem-estar corporativo do Brasil, que reforça a importância de ações efetivas para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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